Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10811

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Camila Ribeiro Costa
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros André Costa da Silva, Patrícia da Silva Machado, Pedro Estevam, Rafael Ferreira Alfenas
Título Enraizamento de miniestacas de clones de Eucalyptus cloeziana, resistentes à ferrugem (Austropuccinia psidii), tratadas com ácido indol-butírico e rizobactérias
Resumo Eucalyptus cloeziana é uma das espécies mais promissoras para a obtenção de produtos sólidos da madeira em virtude de seu rápido crescimento, forma retilínea do tronco, alta capacidade de desrama natural e de rebrota, madeira de alta densidade, baixa propensão para rachar e empenar. A beleza natural de sua madeira lhe confere o nome popular de “eucalipto-sucupira” no Norte de Minas Gerais. No entanto, é altamente suscetível à ferrugem, causada pelo fungo Austropuccinia psidii, cujo controle requer a seleção e o plantio de clones resistentes. Além disso, é recalcitrante ao enraizamento a partir de estacas, o que limita sua propagação clonal em escala comercial. Assim, este trabalho objetivou selecionar genótipos de E. cloeziana resistentes à ferrugem e avaliar a influência do ácido indol-butírico (AIB) e do inoculante (Rizolyptus®), à base de rizobactérias promotoras de crescimento, sobre o enraizamento dos clones selecionados. Dentre 4803 plantas avaliadas, apenas 77 plantas (1,6%) foram resistentes à ferrugem e dentre estas, 15 foram selecionadas para produção de mudas clonais. O AIB foi testado a 0, 1000, 3000, 6000 e 8000 ppm. Metade das miniestacas coletadas de cada clone foram imersas por 10 s nas diferentes concentrações de AIB e estaqueadas em tubetes, contendo 35 mL de substrato MecPlant® enriquecido com superfosfato simples (6 Kg/m3) e Osmocote® (1,5 Kg/m3 de NPK 19:06:10). A outra metade foi imersa em água e estaqueadas. O inoculante foi aplicado diretamente no substrato (1mL/55 cc de substrato) após o estaqueamento e por meio da imersão da base das miniestacas diretamente no produto. Em seguida, as miniestacas foram incubadas em casa de enraizamento e, após 30 dias, avaliou-se a porcentagem de mudas enraizadas. Foi observado uma interação entre o clone e os tratamentos testados. Dependendo da concentração utilizada do AIB, alguns clones aumentaram a taxa de enraizamento, outros diminuíram e alguns não responderam ao tratamento. O mesmo foi observado para o inoculante Rizolyptus. Com isso, conclui-se que o AIB e as rizobactérias podem aumentar a taxa de enraizamento de alguns clones de E. cloeziana, mas cada material genético responde diferentemente à aplicação dos tratamentos, o que impede a recomendação de um tratamento para ser usado de forma generalizada no enraizamento de E. cloeziana.
Palavras-chave Eucalyptus, resistência, enraizamento
Forma de apresentação..... Painel
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