| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Ciências Biológicas |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Aline de Freitas Suassuna Autran |
| Orientador | BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS |
| Outros membros | Vanessa Knauf Lopes |
| Título | Características de alimentação de prematuros em primeira consulta ambulatorial após alta de unidade de terapia intensiva neonatal |
| Resumo | Introdução: O crescimento dos prematuros — aqueles nascidos com menos de 37 semanas de gestação — é influenciado por fatores biológicos, socieconômicos e culturais, sendo relevante notar que o desmame antes dos seis meses de vida, associado à exposição precoce a farináceos, açúcares e leite de vaca, implica em riscos cardiometabólicos e obesidade já em idade escolar. A detecção precoce dos padrões de desvios alimentares permite a adequação nutricional com consequente redução dos riscos futuros à saúde da criança. Objetivos: Caracterizar a alimentação de prematuros na primeira consulta ambulatorial após alta de uma unidade de terapia intensiva neonatal e em seu primeiro ano de idade gestacional corrigida. Material e métodos: Estudo transversal de dados secundários obtidos a partir de prontuários dos prematuros acompanhados em um Centro Estadual de Atenção Especializada, único serviço de referência para atendimento a prematuros de uma região de saúde, no período de 2010 a 2015. Resultados: Foram obtidos os dados de 120 prematuros. A alimentação na primeira consulta foi categorizada em aleitamento materno — exclusivo ou complementado — ou alimentação artificial. A duração do aleitamento materno foi registrada considerando-se a idade gestacional corrigida em meses. O termo “leite de vaca” se referiu ao leite de vaca in natura e não à fórmula infantil. A primeira consulta ambulatorial no serviço de referência ocorreu com 41 semanas e estavam em aleitamento materno 73,8% dos prematuros. A duração mediana do aleitamento materno foi cinco meses e 81,7% dos prematuros utilizaram leite de vaca ainda no primeiro ano de idade gestacional corrigida. Foi observada prevalência relevante de anemia no primeiro ano, cujas taxas atingiram 25,8%. Conclusões: O conhecimento do perfil de alimentação dos prematuros após alta da unidade de terapia intensiva neonatal evidencia a importância da vigilância nutricional, permitindo a avaliação dos riscos do desmame precoce e suas repercussões, além de possibilitar a readequação nutricional e pautar o estímulo ao aleitamento materno como fator protetor para o crescimento saudável. |
| Palavras-chave | recém-nascido prematuro, aleitamento materno, nutrição da criança |
| Forma de apresentação..... | Painel |