Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10772

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Aline de Freitas Suassuna Autran
Orientador BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS
Outros membros Vanessa Knauf Lopes
Título Características de alimentação de prematuros em primeira consulta ambulatorial após alta de unidade de terapia intensiva neonatal
Resumo Introdução: O crescimento dos prematuros — aqueles nascidos com menos de 37 semanas de gestação — é influenciado por fatores biológicos, socieconômicos e culturais, sendo relevante notar que o desmame antes dos seis meses de vida, associado à exposição precoce a farináceos, açúcares e leite de vaca, implica em riscos cardiometabólicos e obesidade já em idade escolar. A detecção precoce dos padrões de desvios alimentares permite a adequação nutricional com consequente redução dos riscos futuros à saúde da criança. Objetivos: Caracterizar a alimentação de prematuros na primeira consulta ambulatorial após alta de uma unidade de terapia intensiva neonatal e em seu primeiro ano de idade gestacional corrigida. Material e métodos: Estudo transversal de dados secundários obtidos a partir de prontuários dos prematuros acompanhados em um Centro Estadual de Atenção Especializada, único serviço de referência para atendimento a prematuros de uma região de saúde, no período de 2010 a 2015. Resultados: Foram obtidos os dados de 120 prematuros. A alimentação na primeira consulta foi categorizada em aleitamento materno — exclusivo ou complementado — ou alimentação artificial. A duração do aleitamento materno foi registrada considerando-se a idade gestacional corrigida em meses. O termo “leite de vaca” se referiu ao leite de vaca in natura e não à fórmula infantil. A primeira consulta ambulatorial no serviço de referência ocorreu com 41 semanas e estavam em aleitamento materno 73,8% dos prematuros. A duração mediana do aleitamento materno foi cinco meses e 81,7% dos prematuros utilizaram leite de vaca ainda no primeiro ano de idade gestacional corrigida. Foi observada prevalência relevante de anemia no primeiro ano, cujas taxas atingiram 25,8%. Conclusões: O conhecimento do perfil de alimentação dos prematuros após alta da unidade de terapia intensiva neonatal evidencia a importância da vigilância nutricional, permitindo a avaliação dos riscos do desmame precoce e suas repercussões, além de possibilitar a readequação nutricional e pautar o estímulo ao aleitamento materno como fator protetor para o crescimento saudável.
Palavras-chave recém-nascido prematuro, aleitamento materno, nutrição da criança
Forma de apresentação..... Painel
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