Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10696

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Juliana Fazolo Marques
Orientador JOÃO FRANCISCO DE PAULA PIMENTA
Título Análise do consumo de água em restaurantes universitários com diferentes tecnologias de produção e sob diferentes administrações
Resumo A disponibilidade de água em quantidade e qualidade representa um dos principais desafios para a sociedade atual, tornando-se necessária a busca pela otimização dos processos produtivos e redução do consumo. O gerenciamento adequado do consumo de água viabiliza a redução de desperdícios e despesas. A UFV, que está inserida em uma região que apresenta ao longo dos últimos anos diminuições das vazões mínimas de seu manancial, não foge a esta lógica. A UFV possui, atualmente, 3 restaurantes universitários (RUs) que são responsáveis por um elevado consumo de água, o que torna importante a avaliação do seu consumo para a adequada gestão da água no campus. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar o consumo de água dos 3 RUs da UFV, analisando a influência das diferentes tecnologias produtivas e tipos distintos de administração (pública/direta ou privada/terceirizada). Foram comparados os consumos médios semanais de água pelo número de refeições servidas em cada restaurante. Na tentativa de compatibilizar diferentes tipos de refeições (café da manhã, almoço, jantar e lanche), foram conformados dois cenários, no primeiro, considerou-se que o gasto de água no preparo do café da manhã e lanches é os mesmo gasto nas demais refeições, no segundo considerou-se que o gasto de água com o preparo do café da manhã e lanche é metade do gasto com as demais refeições. Em todos os restaurantes universitários foram verificados valores de consumo por refeição abaixo dos referenciados em literatura, o que é um bom indicativo da adoção de boas práticas nestes restaurantes. Ao contrário do esperado, o restaurante com maquinário mais novo apresentou a maior média de consumo por refeição (16,4 L/refeição), o que pode ter relação com o baixo número de refeições servidas neste restaurante e a consequente deseconomia de escala. Já quanto às distintas formas de administração, não houve diferença significativa, com valores entre 8,3 e 8,9 L/refeição para o RU1 sob diferentes formas de administração no cenário 1. Para o cenário 2, tampouco houve diferença significativa, tanto entre as diferentes administrações, quanto para os diferentes cenários. Os valores do RU1 no cenário 2 foram de 9,4 e 9,8 L/refeição, para administração pública/direta e privada/terceirizada, respectivamente. Conclui-se que, mesmo com consumo total próximo a 7% do total consumido no campus, os restaurantes universitários da UFV apresentam boas práticas de consumo de água ao compararmos com o referenciado em literatura. Não foram verificadas diferenças significativas no consumo de água das diferentes formas de administração. Porém, o restaurante com maquinário mais novo merece estudo detalhado de suas práticas operacionais, pois apresentou consumo da ordem de 2 vezes mais elevado que os demais. Contudo, o presente trabalho serve como base para ações de racionalização do consumo de água no campus, desmistificando algumas questões e apresenta dados importantes para estudos futuros, dentro e fora da UFV.
Palavras-chave Consumo de água, restaurantes universitários, refeições
Forma de apresentação..... Painel
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