Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10688

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Milleny Tosatti Aleixo
Orientador DEISE MOURA DE OLIVEIRA
Outros membros Amanda Morais Polati, Fernando Pacheco Zanelli, Marianna Karolina Pimenta Cota, Marina Kelle da Silva Caetano, Nayara Rodrigues Carvalho, Pamela Brustolini Oliveira Rena, Vanessa de Souza Amaral
Título Comunicação: a rede começa em nós
Resumo Introdução: A comunicação é uma prática social fruto de interação entre os envolvidos e manifesta-se de formas diversas. Nos serviços de saúde, em especial na Atenção Primária à Saúde (APS), onde o vínculo com a comunidade é valorizado, a comunicação promove articulação entre campos sociais, media práticas em saúde e fomenta transformações. Entretanto, diversas variáveis dificultam o processo comunicativo. Considerando a complexidade inscrita em tal processo no âmbito da Estratégia de Saúde da Família (ESF), é importante que o mesmo seja alvo de reflexões e discussão, proporcionadas em espaços como o da Educação Permanente. Objetivo: relatar a experiência de uma oficina educativa com tema “Comunicação: a rede começa em nós”, realizada com profissionais que atuam na APS e no Núcleo de Apoio à ESF (NASF) de Viçosa e região, participantes do “Projeto de Educação Permanente APS – UFV – Interdisciplinar”. Descrição das principais ações: a presente oficina realizou-se no dia 26/10/2017 na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e durou 4 horas, sendo o tema solicitado pelos participantes. Os profissionais foram recebidos carinhosamente, mas em ambiente propositalmente desorganizado que comunicava desmotivação e desinteresse. Após, realizou-se uma dinâmica de forma intencionalmente autoritária, com linguagem de difícil compreensão, gerando frutos diferentes do almejado. Posteriormente um professor convidado abordou as relações socias e a comunicação. Resultados: a partir das experiências proporcionadas na oficina, que foram associadas pelos profissionais a situações vivenciadas em seu cotidiano de serviço, suscitou-se reflexões sobre como o papel comunicativo tem sido realizado por cada um. Discutiu-se a comunicação enquanto processo fluido e dinâmico, que precisa acontecer de forma acessível a todos os envolvidos. Os profissionais problematizaram a comunicação e apontaram a verticalização como importante fator dificultador para que esse processo ocorra de forma eficiente. Isso representa sério entrave ao sistema de saúde, em especial no âmbito da APS, visto que a construção de vínculos é primordial para o acolhimento e acompanhamento da comunidade, e que orientações mal compreendidas comprometem a prevenção, promoção e reabilitação em saúde. Refletiu-se que a comunicação assume a forma das relações onde se processa e, em um mundo moderno marcado por relações de poder, muitas resistências são impostas ao processo comunicativo, o que reitera a importância de discussões sobre essa temática. Conclusões: A comunicação foi vislumbrada como estratégia de intervenção competente a cada profissional na micropolítica de seu processo de trabalho, a fim de contribuir para a efetivação das redes de atenção, abordadas em oficina seguinte. Percebeu-se a satisfação dos participantes ao ampliarem os significados e o potencial da comunicação e expressarem o desejo de conduzir de forma mais eficiente esse processo em seu trabalho e demais âmbitos da vida.
Palavras-chave COMUNICAÇÃO EM SAÚDE, SAÚDE COLETIVA, EDUCAÇÃO PERMANENTE
Forma de apresentação..... Painel
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