Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10682

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Michelle Brandão Damacena
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros André Costa da Silva, Lúcio Mauro da Silva Guimarães, Patrícia da Silva Machado, Pedro Estevam
Título Enraizamento de clones de Eucalyptus cloeziana, resistentes a Austropuccinia psidii, mediante o uso de estufim e tratamento de miniestacas com ácido indol-butírico e polivinilpolipirolidona
Resumo Eucalyptus cloeziana é uma espécie promissora para a produção de produtos sólidos da madeira devido às suas características de alta densidade, cor, grã e durabilidade natural, contudo seu cultivo em larga escala é pouco explorado devido a dois grandes problemas: alta suscetibilidade à ferrugem, causada pelo fungo Austropuccinia psidii e recalcitrância ao enraizamento. Diferentes formas tem sido testadas para aumentar a taxa e enraizamento de espécies de plantas recalcitrantes à rizogênese. O uso do "estufim" (estrutura metálica com cobertura plástica das minicepas), bem como aplicação de ácido indol-butírico (AIB) e de antioxidantes vêm sendo utilizados para aumentar a taxa de enraizamento de algumas espécies de plantas de difícil enraizamento. Assim, este trabalho objetivou avaliar o uso de estufim com ou sem o uso do AIB e do antioxidante polivinilpolipirolidona (PVPP) no enraizamento de diferentes clones de E. cloeziana, resistentes à ferrugem. Diante da dificuldade de enraizamento da maioria dos clones de eucalipto durante os meses mais frios do ano, em maio de 2015 foi instalado um estufim em um dos canaletões do viveiro da Clonar, contendo 15 clones de E. cloeziana para manter a temperatura e umidade constantes, visando ao aumento da capacidade de enraizamento das miniestacas. O estufim permaneceu fechado diariamente exceto nos dias de coleta das miniestacas ou quando a temperatura ultrapassou a 45°C. Foi avaliada a taxa de enraizamento das miniestacas produzidas sobre o estufim, bem como a taxa de enraizamento quando suas bases foram imersas em AIB a 0, 1000, 3000, 6000, 8000 e 10000 ppm e no antioxidante PVPP a 5000ppm com ou sem AIB a 1000ppm. Para isso, metade das miniestacas coletadas de cada clone foram imersas por 10 s nas diferentes concentrações dos tratamentos e estaqueadas em tubetes, contendo 35 mL de substrato MecPlant® enriquecido com superfosfato simples (6 Kg/m3) e Osmocote® (1,5 Kg/m3 de NPK 19:06:10). A outra metade foi imersa em água e a seguir procedeu-se o estaqueamento e incubação em casa de enraizamento. Aos 30 dias do estaqueamento, avaliou-se a porcentagem de mudas enraizadas. Os clones responderam de maneira diferente ao estufim. No período mais frio do ano, o enraizamento foi maior após a instalação do estufim para 9 dos 15 clones. Os resultados dos tratamento com estufim+AIB variaram de acordo com as concentrações e os clones testados. Apenas dois clones responderam positivamente ao tratamento com PVPP. Com isso, conclui-se que o uso do estufim pode melhorar a taxa de enraizamento de alguns clones de E. cloeziana em épocas mais frias do ano, bem como o uso do AIB e do antioxidante PVPP.
Palavras-chave Eucalipto, ferrugem, plantas recalcitrantes
Forma de apresentação..... Painel
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