Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10675

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Pedro Henrique Xavier Silva
Orientador CARLOS NICK GOMES
Título Porta-enxertos ananizantes e sua influência na produção de tomateiro cultivado em ambiente protegido
Resumo A técnica da enxertia apresenta-se como alternativa viável que permite a alteração da arquitetura de determinadas espécies de plantas. Em espécies frutíferas, porta-enxertos ananizantes são utilizados com o objetivo principal de aumentar a produtividade das culturas por meio da redução do volume da copa. Estudos em hortaliças englobam principalmente espécies da família das Solanáceas, notadamente o pimentão e o tomateiro. No tomateiro, essa técnica pode ser eficiente para reduzir gastos com mão de obra, elevar o patamar produtivo mediante aumento do vigor das plantas enxertadas, otimizando dessa forma a área destinada ao cultivo. Diante disso, os objetivos neste trabalho foram avaliar a influência de porta-enxertos ananizantes na produção de frutos de tomateiro bem como sua influência em alterações morfológicas na variedade copa quando cultivados em ambiente protegido. O experimento foi realizado entre os meses de junho e dezembro, na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão “Horta Velha” do DFT/UFV. Foram utilizados três acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGH 2006, BGH 2077 e BGH 2086) como porta-enxerto e o cultivar Santyno como enxerto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos (não enxertado, auto enxertado e três porta-enxertos) e seis repetições. As variáveis avaliadas foram: a porcentagem de pegamento (PPE) e índice de compatibilidade da enxertia (IC); as características morfológicas de altura das plantas (AP), o índice de área foliar (IAF), o diâmetro do entrenó (DE) e comprimento do entrenó (CE) e produção de frutos. A PPE (média de 97,03 %) foi considerada satisfatória. Houve boa compatibilidade entre o cultivar Santyno® e os porta-enxertos Santyno®, BGH 2006, BGH 2077 e BGH 2086. O porta-enxerto BGH 2086 proporcionou menor altura de planta e menor comprimento de entrenó. O acesso acima citado foi selecionado. A produtividade do cultivar Santyno® não foi influenciada pela combinação enxerto/porta-enxerto.
Palavras-chave Propagação vegetativa, enxertia, Solanum lycopersicum
Forma de apresentação..... Painel
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