Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10666

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Manoel Gleizer Coelho de Souza
Orientador ANGELO PALLINI FILHO
Outros membros Felipe Colares Batista, Pedro Hermano Marques Goncalves Nascimento, Willian Santos do Vale
Título Efeitos da liberação simultânea de ácaros predadores no controle do ácaro-rajado na cultura do morangueiro
Resumo O ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae), é reconhecido como a principal praga da cultura do morango (Fragaria x ananassa Duch.). O controle químico é o principal método de controle desta praga em cultivos convencionais. Contudo, seu uso vem sofrendo restrições devido à perda de eficiência dos acaricidas hoje disponíveis no mercado, dificuldade em respeitar o período de carência e pela toxicidade dos produtos utilizados, além da crescente exigência dos consumidores por um alimento com menor uso de agrotóxicos. Nesse contexto, uma das alternativas para o controle de T. urticae é o controle biológico, principalmente por meio da liberação de ácaros predadores. A liberação simultânea de duas espécies de ácaros predadores tem melhorado o desempenho de controle de ácaros pragas em diversas culturas. De forma geral, nesta técnica são utilizadas espécies com características alimentares distintas, generalistas e especialistas, visando compensar e/ou complementar alguma deficiência apresentada por um dos agentes utilizados. No entanto, são escassos os trabalhos que avaliam a liberação combinada de ácaros predadores para o controle de T. urticae na cultura do morango. Em função disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da liberação combinada de duas espécies de predadores, Phytoseiulus macropilis (Banks) e Neoseiulus californicus (McGregor), no controle de T. urticae. Para isso, plantas de morango foram infestadas com 50 fêmeas de T. urticae e mantidas em casa de vegetação dentro de gaiolas de tecido organza. Sete dias após a infestação com T. urticae, foram liberadas quatro fêmeas acasaladas dos ácaros predadores por planta, respeitando os seguintes tratamentos: a) N. californicus; b) P. macropilis; c) N. californicus + P. macropilis; e d) controle (sem predador). Após a liberação dos predadores, foram feitas avaliações a cada sete dias de forma destrutiva, contabilizando os diferentes estágios de desenvolvimento (ovos e formas móveis) tanto da praga como dos predadores. Os resultados demostraram que a liberação combinada retardou a supressão da população de T. urticae em relação à liberação individualizada de qualquer uma das espécies predadoras. A população praga foi controlada aos 21 e 28 dias após as liberações individualizada e combinada dos predadores, respectivamente. São necessários mais estudos para quantificar se o maior período de tempo necessário para controlar a população de T. urticae reflete significativamente na produção das plantas em relação à liberação individualizada. Sendo assim, os resultados indicam não haver benefícios em primeiro momento da liberação combinada de P. macropilis ou N. californicus para o controle de T. urticae em plantas de morango.
Palavras-chave Controle Biológico, Phytoseiulus macropilis, Neoseiulus californicus.
Forma de apresentação..... Oral
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