ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Biologia Animal |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Pedro Henrique Costa Neves |
Orientador |
MARIELLA BONTEMPO DUCA DE FREITAS |
Outros membros |
Bárbara Silva Linhares, Renata Maria Pereira de Freitas, Stella Bicalho Silva |
Título |
Efeitos ecotoxicológicos do fungicida Mancozebe sobre a regulação endócrina de morcegos frugívoros |
Resumo |
Morcegos frugívoros estão constantemente expostos a pesticidas quando estão forrageando em culturas tratadas. Um pesticida largamente utilizado no Brasil é o mancozeb, um fungicida de superfície do grupo dos ditiocarbamatos com atividade preventiva (inibe a germinação dos esporos). Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de baixas concentrações do inseticida mancozeb (MN) sobre a capacidade anti oxidante e controle hormonal no organismo do morcego Artibeus lituratus. Morcegos machos adultos foram coletados com redes de neblina e alimentados com frutas tratadas com 0 g/L (controle, n=8) e 3,5 g/L de calda (MN, n=4) de mancozeb por 20 dias. Ao fim do tratamento os animais foram eutanasiados por deslocamento cervical seguido de decapitação e pesados. O coração, o rim direito, o músculo peitoral e testículo direito foram coletados e serão homogeneizados, centrifugados e o sobrenadante resultante será utilizado para mensurar a atividade das enzimas antioxidantes Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT), Glutationa S-transferase (GST) e quantificar malondialdeído (MDA) e o pellet para a determinação de proteínas carboniladas. O plasma sanguíneo também será coletado para mensurações da quantidade de hormônio triiodotironina (T3) livre. São esperados aumentos nas atividades de SOD devido a maior produção de radical superóxido, de CAT por conta de uma maior concentração de peróxido de hidrogênios (H2O2) nos tecidos e de GST, além de aumento da quantidade de proteínas carboniladas e de MDA por conta do aumento da taxa de peroxidação dos lipídeos de membrana. É esperada também uma diminuição nas concentrações de hormônio T3 livre. As alterações nos valores referentes às enzimas e produtos do stress oxidativo podem indicar um desequilíbrio no sistema antioxidante dos animais resultando em danos teciduais e a diminuição da concentração de T3 pode indicar que o mancozeb atua como desregulador endócrino causador de alterações metabólicas. Os resultados esperados podem indicar que os animais sejam vulneráveis a esse fungicida e podem demonstrar o uso potencial de A. lituratus como bioindicadores ambientais. |
Palavras-chave |
Morcegos, toxicologia, mancozeb |
Forma de apresentação..... |
Painel |