Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10646

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Pedro Henrique Costa Neves
Orientador MARIELLA BONTEMPO DUCA DE FREITAS
Outros membros Bárbara Silva Linhares, Renata Maria Pereira de Freitas, Stella Bicalho Silva
Título Efeitos ecotoxicológicos do fungicida Mancozebe sobre a regulação endócrina de morcegos frugívoros
Resumo Morcegos frugívoros estão constantemente expostos a pesticidas quando estão forrageando em culturas tratadas. Um pesticida largamente utilizado no Brasil é o mancozeb, um fungicida de superfície do grupo dos ditiocarbamatos com atividade preventiva (inibe a germinação dos esporos). Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de baixas concentrações do inseticida mancozeb (MN) sobre a capacidade anti oxidante e controle hormonal no organismo do morcego Artibeus lituratus. Morcegos machos adultos foram coletados com redes de neblina e alimentados com frutas tratadas com 0 g/L (controle, n=8) e 3,5 g/L de calda (MN, n=4) de mancozeb por 20 dias. Ao fim do tratamento os animais foram eutanasiados por deslocamento cervical seguido de decapitação e pesados. O coração, o rim direito, o músculo peitoral e testículo direito foram coletados e serão homogeneizados, centrifugados e o sobrenadante resultante será utilizado para mensurar a atividade das enzimas antioxidantes Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT), Glutationa S-transferase (GST) e quantificar malondialdeído (MDA) e o pellet para a determinação de proteínas carboniladas. O plasma sanguíneo também será coletado para mensurações da quantidade de hormônio triiodotironina (T3) livre. São esperados aumentos nas atividades de SOD devido a maior produção de radical superóxido, de CAT por conta de uma maior concentração de peróxido de hidrogênios (H2O2) nos tecidos e de GST, além de aumento da quantidade de proteínas carboniladas e de MDA por conta do aumento da taxa de peroxidação dos lipídeos de membrana. É esperada também uma diminuição nas concentrações de hormônio T3 livre. As alterações nos valores referentes às enzimas e produtos do stress oxidativo podem indicar um desequilíbrio no sistema antioxidante dos animais resultando em danos teciduais e a diminuição da concentração de T3 pode indicar que o mancozeb atua como desregulador endócrino causador de alterações metabólicas. Os resultados esperados podem indicar que os animais sejam vulneráveis a esse fungicida e podem demonstrar o uso potencial de A. lituratus como bioindicadores ambientais.
Palavras-chave Morcegos, toxicologia, mancozeb
Forma de apresentação..... Painel
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