ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Ciências Agrárias |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Morgana de Souza Miranda |
Orientador |
ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA |
Outros membros |
Clébson dos Santos Tavares, João Marcus Lima de Matos, Mateus Antero Nogueira, Vinicius Rocha Moraes |
Título |
Sobrevivência de diferentes genótipos de Spodoptera frugiperda em milho Bt piramidado Cry1A.105+Cry2Ab |
Resumo |
O desenvolvimento de resistência de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) a milhos Bt tem sido um grande desafio à eficácia desta tecnologia para o controle desta praga no Brasil. Em uma população, os indivíduos resistentes a uma dada toxina podem ter distintos genótipos, cuja suscetibilidade pode ser diferente em milhos Bt. Somado a isso tem-se que os indivíduos heterozigotos são os principais carreadores de alelos de resistência. Assim, o objetivo neste trabalho foi determinar a suscetibilidade de diferentes populações de S. frugiperda e dos seus insetos heterozigotos ao milho piramidado Cry1A.105+Cry2Ab. Para tanto, as populações de S. frugiperda LabSS (suscetível), MTHX (resistente a Cry1F), BABt (resistente a Cy1A.105 e Cry2Ab) e o cruzamento entre elas constituíram os diferentes genótipos testados. A obtenção dos heterozigotos foi feita mediante o cruzamento entre 20 machos e 20 fêmeas de cada população resultando em três combinações possíveis (Lab x MT, Lab x BABt e MT x BABt). Híbridos de milho Bt produzindo as toxinas Cry1A.105+Cry2Ab e seu isogênico não-Bt foram cultivados em casa de vegetação seguindo as práticas agronômicas recomendadas para a cultura na região. Larvas neonatas (<24 h) dos seis genótipos de S. frugiperda foram alimentadas com folhas de milho Bt e não-Bt até o estádio de pupa. Para cada genótipo foram testados 80 indivíduos distribuídos em 16 repetições. A sobrevivência larval nos híbridos de milho foi avaliada diariamente até os 17 dias de idade e os dados foram submetidos a análise de sobrevivência. A significância das diferenças entre as curvas foi determinada pelo teste Long-rank e as comparações múltiplas foram feitas pelo teste Holm-Sidak (α = 5%). Como esperado, ambos os genótipos de S. frugiperda apresentaram alta sobrevivência no milho não-Bt. Em contraste, os heterozigotos provenientes do cruzamento entre as duas populações resistentes (MT x BABt) apresentou sobrevivência similar à população resistente ao milho Cry1A.105+Cry2Ab. Os demais genótipos de S. frugiperda apresentaram alta mortalidade no híbrido de milho Bt. Esses resultados indicam que o cultivo de milho Bt Cry1A.105+Cry2Ab em locais onde há alta proporção de indivíduos resistente a Cry1F pode acelerar o desenvolvimento de resistência ao milho piramidado Cry1A.105+Cry2Ab porque os insetos heterozigotos resultantes do cruzamento entre estes genótipos resistentes apresentam alta sobrevivência no híbrido de milho piramidado. |
Palavras-chave |
Resistência, Lagarta-do-cartucho, Heterozigotos |
Forma de apresentação..... |
Oral |