Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10598

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ícaro Artuso Lage
Orientador RENATA VERONEZE
Outros membros Cristian Silva Teixeira, Samuel Henrique Sales Guimarães, Thiago Vieira e Silva, YAME FABRES ROBAINA SANCLER DA SILVA
Título Caracterização morfometria de cascos de potras da raça bretã
Resumo Os equinos atualmente são utilizados para diversos fins, como lazer, tração, esporte e reabilitação, na modalidade de equoterapia. Para que esse animal obtenha bom desempenho na realização de sua função é necessário adotar boas práticas de manejo e sanidade, a fim de proporcionar maior bem-estar e evitar lesões que prejudiquem a higidez do animal. O casco do equino é uma estrutura adaptada para as funções de proteção, movimento e apoio do animal, sendo dessa forma, fundamental para a plena função dinâmica dos membros, e por isso, deve estar em boas condições, equilibrado e proporcional ao animal. O presente estudo teve como objetivos fazer uma análise quantitativa das medidas de estruturas externas do casco equino. Foi realizado durante o mês de junho na UEPE em Equideocultura da Universidade Federal de Viçosa e foram utilizados 5 fêmeas da raça bretão com idade média de 8 meses. Foram medidas a circunferência da coroa (CC), circunferência na linha média do casco (CM), comprimento de pinça (CP), comprimento de talão (CT), comprimento de quartos (CQ), largura de ranilha (LR), comprimento de ranilha (CR), espessura de parede (EP) e ângulo do casco (AC). Foi utilizado fita métrica graduada em centímetro, paquímetro e angulador de casco. Após análises encontrou-se as seguintes médias e desvio padrão para os seguintes parâmetros: CC (32,55 cm; 1,77), CM (34,2 cm; 1,67), CP (7,71 cm; 0,62), CT (4,23 cm; 0,52), CQ (6,44 cm; 0,48), LR (5,61 cm; 0,64), CR (7,14 cm; 0,63), EP (1,19 cm; 0,12) e AC (52,7°, 2,31). Diante disso percebe-se que tanto a média quanto o desvio padrão entre um animal e outro foram próximas para todos os parâmetros. Conclui-se que a correta mensuração das estruturas externas do casco é de suma importância para um bom manejo do animal, já que conhecendo-se os valores normais dessas estruturas é possível realizar o diagnóstico de anormalidades, como defeitos de aprumos e desequilíbrio dinâmico, e então realizar as devidas medidas corretivas, proporcionando um melhor desempenho na função desempenhada pelos animais.
Palavras-chave Equino, mensuração, equilíbrio
Forma de apresentação..... Painel
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