Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10589

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Marlúcio Mateus Silva
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Mariana Mota de Mattos Ferreira, Natane Amaral Miranda, Priscila Oliveira Silva, Suellen Sales de Oliveira Santos
Título Trocas gasosas no crescimento in vitro de microcepas de Eucalyptus urophylla
Resumo A micropropagação destaca-se no setor florestal por sua variada aplicação, como a multiplicação de clones superiores e a produção de plantas livres de doenças. Algumas dificuldades encontradas neste método de propagação vegetativa podem ser superadas pela adoção de técnicas que estimulam o cultivo fotoautotrófico, como o uso de tampas com membranas porosas que aumentam as taxas de trocas gasosas nos recipientes de cultivo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento in vitro de microcepas de Eucalyptus urophylla cultivadas sob diferentes condições de trocas gasosas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Universidade Federal de Viçosa. Segmentos nodais retirados de gemas alongadas in vitro, contendo dois pares de folhas de um clone de Eucalyptus urophylla foram inoculados, individualmente, em frascos de vidro de 250 mL, contendo como substrato vermiculita acrescida de meio líquido JADS, ambos autoclavados, adicionado de 7 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, 800 mg L-1 de polivinilpirrolidona (PVP), 0,05 mg L-1 de 6-benzilaminopurina (BAP) e 0,25 mg L-1 de ácido 3-indolbutírico (AIB). Testou-se diferentes sistemas de vedação, através das combinações de tampas contendo um e dois orifícios (10 mm) cobertos com membranas MilliSeal®, e diferentes intervalos de tempo (0, 7, 14 e 24 dias) para substituição das tampas sem nenhum orifício por aquelas contendo membrana. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4 (quantidades de orifícios x dias decorrido à troca das tampas), com 6 repetições. Os frascos foram mantidos em sala de crescimento com fotoperíodo de 16 horas de luz, temperatura de 25±2ºC e irradiância de 70 μmol m-2 s-1. Após 80 e 110 dias foi avaliado o número de microestacas (brotações maiores que 2 cm) produzidas. Aos 80 dias, observou-se interação significativa entre os fatores. Para o uso de tampas contendo uma membrana não houve diferença entre os intervalos de tempo avaliados, e para uso de duas membranas foi observada tendência linear decrescente com o aumento do intervalo de tempo. Nos intervalos de 0 e 7 dias, maior número de microestacas foi observado com o uso de 2 membranas. Após 110 dias de cultivo, observou-se efeito significativo para o número de membranas utilizadas, com maior número de microestacas obtidas com o uso de 2 membranas, não havendo influência do fator intervalo de tempo. Assim, o uso de tampas contendo duas membranas, que proporciona maiores trocas gasosas, promoveu maior crescimento de microcepas e produção de microestacas em Eucalyptus urophylla cultivadas in vitro.
Palavras-chave micropropagação, microcepas, trocas gasosas.
Forma de apresentação..... Painel
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