ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Faculdade de Ciências e Tecnologia de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Ana Paula Cornélio da Costa |
Orientador | Nelimar Ribeiro de Castro |
Outros membros | ANDREIA QUEIROZ RIBEIRO, LUCAS VILAS BOAS MAGALHAES |
Título | Transtorno da insônia crônica: prevalência e tratamento em um grupo de idosos de Viçosa |
Resumo | As desordens do sono são comuns em todas as faixas etárias, especialmente em idosos, com destaque para a insônia. O transtorno da insônia crônica é caracterizado pela dificuldade em iniciar o sono e / ou manter o sono e/ou pelo despertar precoce, trazendo significativo prejuízo diurno, e excluindo outras desordens, como a privação de sono. Esse transtorno pode afetar até 50% dos adultos acima de 65 anos, prejudicando muito a qualidade de vida destas pessoas. É importante a avaliação e diagnóstico corretos dos pacientes com queixa de insônia, para evitar medicamentos desnecessários e potencialmente nocivos, e para direcionar o paciente para o tratamento adequado. A Terapia Cognitivo Comportamental se apresenta como uma alternativa de tratamento não medicamentoso para a insônia crônica. Pode ser utilizada tanto isolada, como também, em casos mais graves, associada à terapia farmacológica. As terapias comportamentais se mostram mais vantajosas em relação as terapias farmacológicas por não apresentarem o aspecto negativo relacionado aos efeitos colaterais dos medicamentos. Sua eficácia é semelhante ao tratamento medicamentoso, mas este tem a vantagem de induzir a uma melhora mais rápida. No entanto, quando se trata da manutenção da melhora, a terapia comportamental se mostra superior. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de insônia entre idosos participantes de atividades no Programa Municipal da Terceira Idade e formas de tratamento. Foi aplicada a Escala do Sono de Pittisburgh em 55 idosos selecionados de forma aleatória entre os meses de abril e maio de 2018. Destes, 47 eram mulheres com idade entre 60 a 87 anos. Dos 55 idosos, 10 apresentaram qualidade boa do sono, sendo que 02 destes, fazem uso de medicamento para dormir. Dos 45 idosos restantes, 17 apresentaram suspeitas relacionadas a apnéia do sono, dos quais 9 fazem uso de medicamento para dormir. 28 idosos dos 45, apresentaram critérios para o transtorno do sono de insônia crônica, dos quais,16 fazem uso de medicamento para tratar o problema. Observou-se que a presença do transtorno da insônia crônica é comum, e 50,9% do grupo de idosos participantes da pesquisa apresentaram critérios para este transtorno. Nenhum deles fazem o tratamento de primeira escolha, a Terapia Cognitivo Comportamental. Mesmo com o uso de medicamento para tratar o problema, foi constatado que a qualidade do sono destes idosos é ruim. Há um uso de medicamentos muitas vezes desnecessário, e em alguns casos podendo ser nocivos à saúde destes idosos, como nos casos suspeitos de apnéia, onde os sintomas deste transtorno se confundem com os sintomas do transtorno da insônia crônica, e o uso de medicamento para dormir em casos de apnéia, é contraindicado. Desta forma um trabalho voltado para psicoeducação e preventivo poderá ser desenvolvido no programa da terceira idade. |
Palavras-chave | Insônia, prevalência, tratamento. |
Forma de apresentação..... | Oral |