Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10553

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitopatologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Pedro Henrique Macêdo Soares
Orientador JORGE LUIS BADEL PACHECO
Outros membros Ana Letícia Rocha Monteiro, Augusto Soares Lins Pantaleão
Título Análise comparativa da densidade estomática de genótipos de feijão-comum resistentes e suscetíveis ao crestamento bacteriano
Resumo O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos mais importantes constituintes da dieta do brasileiro, por ser uma excelente fonte de proteínas, além de ser rico em ferro e possuir alto conteúdo de carboidratos. Cultivado por pequenos e grandes produtores, o feijoeiro comum reveste-se de grande importância econômica e social. Um dos principais problemas enfrentados pelos agricultores é o crestamento bacteriano comum (CBC), causado por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli. Dentre os principais métodos de controle dessa doença tem-se o uso de cultivares resistentes, pois as plantas possuem mecanismos de resistência aos patógenos. Foram realizados estudos prévios onde classificou-se duas cultivares altamente resistentes e duas altamente suscetíveis. Devido que a penetração de bactérias causadoras de manchas foliares acontece principalmente pelos estômatos, objetivou-se fazer uma análise da densidade estomáticas de cultivares resistentes e suscetíveis ao CBC para determinar se a densidade de estômatos poderia estar relacionada com a resistência ao patógeno. Foram utilizadas as cultivares altamente resistentes IAPAR 16, BRS Radiante e as altamente suscetíveis Carioca MG e IAPAR 81. Seis repetições foram utilizadas por cultivar. Duas folhas de cada planta foram coletadas, nas quais retirou-se duas amostras de impressão da parte abaxial da folha. Na coleta dessa amostra utilizou-se esmalte incolor (a base de acetato de celulose). Essas amostras foram analisadas em microscópio de luz sob objetiva de 40 x, onde capturou-se as fotos e realizou-se a contagem de estômatos. Após a contagem de estômatos por amostra aplicou-se a fórmula D = n° de estômatos/0,272902 mm², e obteve-se a densidade estomática de cada cultivar. Os dados foram transformados e submetidos a ANOVA. Houve diferença significativa entre a densidade estomática das cultivares avaliadas. As médias de densidade estomática das cultivares IAPAR 16, BRS Radiante e Carioca MG não se diferiram estatisticamente quando comparadas no teste Scott-Knott. Ao contrário, a cultivar IAPAR 81 apresentou uma densidade estomática menor que as demais apesar de ser suscetível, demonstrando que a resistência dessas cultivares ao CBC não possui relação direta com a densidade estomática.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris, estômatos, penetração de fitobactérias.
Forma de apresentação..... Painel
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