Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10551

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Diego Gonçalves Caixeta
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Angélica Guimarães Ferreira, Iara Cristina Lopes Rodrigues, Sirlene Viana de Faria, Vidomar Destro de Souza Filho
Título Diversidade genética entre populações de base genética ampla de milho avaliadas em condições contrastantes de nitrogênio
Resumo Nos dias atuais, as variedades de polinização aberta (VPA’s) ocupam apenas 3% da área plantada com milho no Brasil. Porém, elas são muito importantes como fonte de variabilidade genética para a extração de linhagens endogâmicas que gerem híbridos mais adaptados às condições adversas. O nitrogênio (N) é o principal nutriente na cultura do milho, e o estudo da diversidade entre VPA’s em condições contrastantes de N pode facilitar a escolha dessas populações que serão inseridas em programas de desenvolvimento de linhagens. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a diversidade genética entre populações de base genética ampla de milho em condições contrastantes de N. Para isso, dez VPA’s e um híbrido duplo (BM207) de milho, foram avaliados, na safra 2017/18, em dois experimentos: um com 145 Kg ha-1 de N (AN) e outro com 20 Kg ha-1 de N (BN). Os demais tratos culturais foram feitos de acordo com as recomendações para a cultura do milho na região. Em cada experimento foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Cada parcela foi constituída por duas linhas de cinco metros, espaçadas em 0,80 m. Os caracteres avaliados foram: florescimento masculino (FM, dias) e feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm) e espiga (AE, cm), teor de clorofila na folha (SPAD), área foliar (AF, cm2), número de nós acima (NNAE) e abaixo da espiga (NNBE), prolificidade (PRL), comprimento da espiga (CE, cm), número de fileiras (NF), profundidade de grãos (PRF), peso de 200 grãos (P200, g) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). Em cada ambiente, foi realizado a análise de variância e, posteriormente, o diagnóstico de multicolinearidade na matriz de correlação dos caracteres. Após eliminar os caracteres com base no teste F (não significativos) e na análise de multicolinearidade (maiores autovetores), calculou-se a distância euclidiana média entre as populações e essas foram agrupadas pelo método UPGMA. Logo apenas os seguintes caracteres foram usados na análise de diversidade genética: FM, FF, AP, AE, NF e PG. Em ambos experimentos, as 11 populações foram agrupadas em três grupos, entretanto com conformações diferentes. No AN, foram formados grupos com cinco (UFVM100, BR105, UFVM200, UFVM100(HS)C1 e BM207), quatro (AlAvaré, Incaper203, BR106 e BRSolDaManhã) e duas populações (UFVM200(HS)C1 e IPR164). No BN, foram formados grupos com seis (UFVM100, BR105, Incaper203, UFVM200, BRSolDaManhã e AlAvaré), três (UFVM100(HS)C1, BM207, IPR164) e duas populações (UFVM200(HS)C1 e BR106). No AN, a distância média entre as populações foi de 0,43, a maior distância foi de 0,71 (BR106 e UFVM100) e a menor de 0,13 (UFVM100(HS)C1 e UFVM200(HS)C1). Em BN, a distância média foi de 0,41, a maior distância foi de 0,70 (IPR164 e UFVM100(HS)C1) e a menor de 0,12 (BR106 e INCAPER203). Conclui-se que as populações de milho são divergentes entre si e que o estresse de N não influência na magnitude da divergência genética, mas sim na constituição dos grupos.
Palavras-chave Zea mays L., estresse de nitrogênio, variedades de polinização aberta
Forma de apresentação..... Oral
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