Ciência para a Redução das Desigualdades
15 a 20 de outubro de 2018
Trabalho 10541
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Ciências Humanas |
| Setor | Departamento de Biologia Geral |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Livia Augusta Huss Portes |
| Orientador | THAIS ALMEIDA CARDOSO FERNANDEZ |
| Outros membros | Matheus Machado Guidini |
| Título | A utilização do jogo “Cartas Nervosas” como facilitador do ensino de ciências em escola da rede pública de Viçosa-MG |
| Resumo | O jogo didático vem sendo utilizado como recurso pedagógico no ensino de ciências, na educação básica. Quando aliado a uma estratégia didática adequada e um bom relacionamento entre professor e aluno é capaz de promover ludicidade em sala e favorecer a construção do conhecimento por vias não tradicionais. No contexto do presente trabalho, a construção e aplicação do jogo “Cartas Nervosas” se deu em uma escola em que já existia um vínculo forte entre os estudantes de uma turma de 8º ano e licenciandos em Ciências Biológicas, por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Localizada no centro da cidade, a instituição oferece o Ensino Fundamental nos turnos matutino e vespertino e recebe alunos de todo o município. Destacava-se no espaço escolar, no período do trabalho, 2017, a dificuldade de manter a motivação dos estudantes em sala de aula, dada a heterogeneidade destes. Além dessa problemática, foi observada a dificuldade dos alunos com o aprendizado do conteúdo de sistema nervoso. Assim surge o objetivo do trabalho, de criar e aplicar um jogo didático com essa temática e posteriormente avaliar a efetividade deste, quanto ao favorecimento da relação com o saber, dos estudantes em questão. Intitulado “Cartas nervosas”, o jogo conta com 20 cartas e 4 placas. Para a atividade a turma foi dividida em dois grupos, por sorteio, e conheceu o objetivo e as regras do jogo. O juiz lia a carta, com questões reflexivas, em voz alta para toda turma, e cada grupo possuía um tempo limite para discutir e usar suas anotações do caderno para dar a resposta. Depois do tempo finalizado o grupo que levantasse primeiro a placa verde respondia. No caso de erro, a vez passava ao time oponente. O intuito era de possibilitar diálogo entre os grupos, que por meio da discussão e da consulta ao material, poderiam coletivamente chegar à resposta, tornando a nomenclatura familiar e o conteúdo consolidado. Após a execução, foram aplicadas questões para avaliar se o jogo favoreceu a relação dos estudantes com o conteúdo e a opinião dos alunos sobre o mesmo. 73% dos alunos gostaram da atividade, 20% não gostou e um estudante não opinou. Além disso, 93% dos educandos consideraram que o jogo “Cartas Nervosas” facilitou o aprendizado do conteúdo sistema nervoso. Verificou-se, a partir da experiência, que a utilização de um jogo reflexivo, que possibilite o trabalho em grupo entre os estudantes, em um ambiente afetivo, pode favorecer a aproximação dos estudantes aos conhecimentos científicos. Aspecto muito vantajoso no contexto escolar em questão, em que muitos dos estudantes apresentam pouco contato e aproximação com a linguagem e a cultura científica. Identificou-se também, ao longo da aplicação, algumas fragilidades do recurso a serem melhoradas para aplicações posteriores. |
| Palavras-chave | Jogo, Educação em Ciências, Lúdico |
| Forma de apresentação..... | Painel |