Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10519

ISSN 2237-9045
Instituição Escola Estadual Alice Loureiro
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Arthur Lopes Magalhães
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros José Maria Rodrigues da Luz, María Elizabeth Vásconez Vélez
Título Crescimento de micelial fungos em soro de leite
Resumo Durante a fabricação de queijos, tem como subproduto a produção de soro de leite. Entretanto, o seu descarte direto na natureza representa um problema ao meio ambiente. Uma forma da redução deste problema é utilizar o soro de leite como substrato para o crescimento de fungos. Os fungos formadores de cogumelos podem ser cultivados em resíduos agroindustriais, como o bagaço de cana-de-açúcar, serragem e casca do café. Entretanto, não se conhece o potencial dos fungos em crescer em substrato a base de soro de leite. Os fungos Ganoderma lucidum (GR117), conhecido popularmente por Reishi, possui alta quantidade de nutrientes, e tanto ele quanto o Flammulina velutipes (Enoki) são cultivados pelas suas propriedades medicinais. O cogumelo Pholiota nameko (PHO) possui muitas proteínas, vitaminas, aminoácidos que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se era possível produzir biomassa micelial destes fungos (G.lucidum GR117, F.velutipes (Enoki) e P. nameko (PHO) em soro de leite. Frascos Erlenmeyers contendo 15 g de soro de leite em pó dissolvido em 135 mL de água foram autoclavados por 20 min a 121 oC. Para cada fungo foram inoculados quatro frascos. Após inoculação esses frascos foram mantidos sob agitação de 150 rpm a 25 oC por 20 dias. Após esse período foi feita a determinação da massa seca do micélio, em estufa de ventilação forçada a 60 oC até a massa constante. Os resultados obtidos foram submetidos análise de variância e a as médias comparadas pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Verificou-se que o GR117 e o PHO crescem bem em soro de leite, com rendimento de 36,82 ± 3,78 e 35,86 ± 3,41, respectivamente, enquanto o de Enoki foi de 16,18 ± 5,94. Em relação à produtividade, em gramas por dia, para o GR117 foi de 0,27 ± 0,03, para o PHO 0,26 ± 0,02 e Enoki 0,12 ± 0,04. Conclui-se que é viável a produção micelial de P. nameko e G. lucidum// em soro de leite. Mais testes devem ser efetuados para melhorar esse rendimento e a produtividade.
Palavras-chave Ganoderma lucidum, Flammulina velutipes, Pholiota nameko
Forma de apresentação..... Painel
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