Ciência para a Redução das Desigualdades
15 a 20 de outubro de 2018
Trabalho 10493
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Ciências Agrárias |
| Setor | Departamento de Zootecnia |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Lorraine Marcele Lopes da Costa |
| Orientador | YAME FABRES ROBAINA SANCLER DA SILVA |
| Outros membros | Alessandro Gomes Quadros Sebastiao, Cristian Silva Teixeira, Nicole Stephane de Abreu Lima, Thiago Vieira e Silva |
| Título | Aplicação da técnica de Imprinting em potros da raça Bretão |
| Resumo | Durante a evolução da espécie equina, os cavalos viviam de forma selvagem e na cadeia alimentar se apresentavam como presas. Por isso, mesmo após a domesticação eles ainda possuem o instinto de fuga inerente à espécie. A técnica de Imprinting tem sido empregada logo após o nascimento, visando anular a assimilação do homem como uma ameaça ao potro, criando assim uma boa relação entre homem e cavalo. O objetivo desse trabalho é relatar o emprego da técnica de Imprinting em potros da raça Bretão e avaliar seus efeitos no processo de adestramento desses animais. O estudo foi realizado com 8 potros do Setor de Equideocultura da Universidade Federal de Viçosa, sendo 5 fêmeas e 3 machos. A transferência das éguas para o piquete maternidade foi realizado poucos dias antes do parto para ambientação das mesmas no novo local e, ao observar a manifestação dos sinais correspondentes à proximidade do parto, iniciou-se a monitoração. Imediatamente após o parto, foi realizado a remoção das membranas fetais ao redor do potro, iniciando assim a técnica. O manuseio do potro foi realizado antes da primeira mamada e consistiu em percorrer com as mãos toda a superfície corporal do neonato, desde o focinho e orelhas até as extremidades dos membros, com intuito de desensibilizá-lo. Após se levantar o potro foi conduzido por uma pessoa até a mãe, para que ele realizasse a primeira mamada. O procedimento de desensibilização e aproximação humana teve continuidade desde o nascimento até o desmame (com aproximadamente 6 meses), no qual três vezes por semana o potro foi submetido a escovações, contato manual e diálogo para que a voz humana se tornasse um som familiar. A inserção do cabresto na domesticação, foi ocorrendo de forma gradual para que o objeto fosse aceito pelos animais até que todo o processo de cabresteamento fosse executado. O contato e a intervenção humana logo após o nascimento se mostraram muito importantes para que o potro assimilasse tais procedimentos como uma ação positiva, não representando uma ameaça. O estímulo auditivo contribuiu para uma melhor interação homem e cavalo, no qual a voz humana foi incorporada aos sons do ambiente, levando a uma melhor aceitação pelo animal, que não expressou seu instinto de fuga. Notou-se que após o desmame, os animais se apresentaram muito mais tranquilos ao serem manuseados no cabresto, adaptando-se bem à presença e, muitas vezes, procurando espontaneamente o contato de pessoas no ambiente. Concluiu-se que a aplicação da técnica de Imprinting contribuiu de forma positiva na criação e manejo dos animais, no qual a docilidade representou a principal característica resultante dessa técnica, facilitando o adestramento. |
| Palavras-chave | Cavalos, docilidade, domesticação. |
| Forma de apresentação..... | Painel |