Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10489

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daiana Débora Resende
Orientador AZIZ GALVAO DA SILVA JUNIOR
Outros membros MARCOS HEIL COSTA, Ruã Jeferson Ferreira Coutinho
Título Segurança Hídrica, Alimentar e Energética no Oeste da Bahia
Resumo O Oeste da Bahia é uma das mais ativas fronteiras agrícolas do mundo. Com crescimento de 352% na área plantada e de 763% na área irrigada entre 1985 e 2015, a região chama a atenção dos setores produtivos e preservacionistas na busca de alternativas que priorizem tanto a preservação dos remanescentes de vegetação nativa quanto permita o aumento da produção agrícola. A solução atualmente identificada está na intensificação da agricultura local, com aumento da área irrigada, o que leva a um aumento de renda, empregos, recolhimento de impostos, desenvolvimento humano, sustentabilidade econômica regional, mas espera-se que também leve a poupar terra do desmatamento na região, contribuindo para a preservação da diversidade biológica regional. Esta solução satisfaz pelo menos os ODS 2, 6 e 17, e dependendo dos resultados, também os ODS 8 e 15. Entretanto, o uso intensivo de recursos hídricos para irrigação pode levar, em anos muito secos, a situações de insegurança hídrica, energética e alimentar – visto que a irrigação é uma atividade que além de consumir muita água e energia, também produz alimentos.

O objetivo principal deste projeto é desenvolver, testar e avaliar economicamente sistemas de previsão
hidroclimática para viabilizar a governança regional e garantir a segurança hídrica, alimentar e energética do Oeste da Bahia em anos muito secos.

Os impactos econômicos da previsão hidroclimática na região serão estimados pela diferença entre as margens brutas reais obtidas pelos produtores rurais e os resultados de modelos otimização que consideram informações sobre a disponibilidade de água. A margem bruta da empresa rural será maximizada através de modelo de programação linear considerando como restrições os recursos produtivos terra, capital, mão de obra, máquinas, construções rurais e água. Os indicadores “margem bruta” serão obtidos pela diferença entre as receitas brutas e os custos variáveis. A receita bruta média de cada atividade é o resultado da multiplicação dos preços de venda dos produtos pela produtividade por unidade de área. Os custos variáveis consideram a remuneração dos fatores de produção que variam proporcionalmente com o nível de produção. Coeficientes técnicos dos fatores terra, capital, trabalho, máquinas e mão de obra serão definidos de acordo com 3 níveis tecnológicos (baixo, médio e alto) de cada cultura. Para o recurso produtivo água, a disponibilidade e demanda serão determinadas para cada etapa do ciclo produtivo pelos modelos obtidos nas metas 1 e 3 (demanda hidrica e dados de previsão hidroclimática).
Palavras-chave Segurança hídrica, Oeste da Bahia, Sustentabilidade
Forma de apresentação..... Oral
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