Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10472

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Thais Camargos da Silva
Orientador WAGNER LUIZ ARAUJO
Outros membros Auxiliadora Oliveira Martins, Franciele Santos Oliveira, Samuel de Souza Pinto, Willian Batista Silva
Título Impactos da deficiência hídrica em clones de eucalipto na densidade e índice estomático
Resumo A deficiência hídrica é um estresse multidimensional que acomete grande parte de culturas agrícolas e florestais no mundo todo. Algumas regiões do Brasil apresentam variações expressivas no regime de chuvas e, de modo geral, algumas dessas regiões passam por períodos de baixa ou reduzida precipitação. Em plantios florestais, em particular o eucalipto, a limitação hídrica pode comprometer o bom desempenho de determinados materiais. Não obstante, existem materiais que são diferencialmente sensíveis ou tolerantes a esse efeito ambiental sendo, portanto, de suma importância entender quais estratégias são adotadas por essas plantas lenhosas. Nesse sentido, buscou-se compreender os efeitos da deficiência hídrica na densidade (número de estômato por área) e no índice estomático (número de estômato/número de estômato + células de pavimentação x 100) em clones de eucalipto com diferentes graus de tolerância (sensível, intermediário e tolerante) em condições de campo. Para isso, foram coletadas folhas completamente expandidas no terço superior da copa que foram, em seguida, armazenadas em FAA 50% (Formaldeído, ácido acético glacial e álcool 50% na proporção 1:1:18). Tais folhas passaram por um processo de diafanização e foram, posteriormente, obtidas as amostras para análises em fotomicroscópio. Ao avaliar-se a densidade estomática e índice estomático foi possível verificar que determinados materiais mais sensíveis apresentam mais estômatos na face abaxial em relação aos tolerantes bem como maiores índices estomáticos. De modo interessante, alguns materiais considerados intermediários tendem a apresentar menores densidade estomática e índice estomático que materiais sensíveis, embora ainda maiores que as observadas nos materiais tolerante. Os resultados obtidos até o momento indicam que clones de eucalipto considerados sensíveis apresentam maior número de estômatos e que, provavelmente, seja esse um dos fatores a tornar tais materiais mais susceptíveis à limitada disponibilidade hídrica. Cabe mencionar que mais estudos são ainda necessários para validar os mecanismos de tolerância/susceptibilidade desses clones com o intuito de se identificar parâmetros importantes que modulam tais respostas em Eucalipto.
Palavras-chave Anatomia foliar, diafanização, estresse
Forma de apresentação..... Painel
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