Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10455

ISSN 2237-9045
Instituição Escola Estadual Santa Rita de Cássia
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Caroline de Freitas Silva
Orientador ERICA NASCIF RUFINO VIEIRA
Outros membros Bianca de Filippo Juncal
Título Conservação de frutos de pimenta gênero Capsicum com cera de carnaúba (Copernicia cerifera)
Resumo Com mais de 20 espécies de diferentes gêneros diferentes, a pimenta é uma das especiarias mais utilizadas na culinária. É um fruto não-climatérico, após a colheita não apresenta aumento na taxa de respiração e na produção de etileno. Essa característica contribui para o seu curto tempo de vida útil, que dá-se também em razão de reações químicas do próprio fruto in natura, ações enzimáticas ou de micro-organismos.
A fim de aumentar a vida de prateleira desses frutos, a utilização de revestimentos é uma alternativa, promovendo a redução da interação deste com o meio. Neste estudo, a cera de carnaúba foi utilizada com o objetivo de avaliar sua utilização como alternativa para conservação de pimenta malagueta (Capsicum frutescens) e dedo-de-moça (Capsicum baccatum var.pendulum) in natura.
Foram analisados frutos sanitizados in natura e frutos imersos em mistura de cera de carnaúba com água a 20%, 40% e 60%, com e sem pedúnculo. Durante o período de 15 dias, foram realizadas análises fisico-químicas a cada três dias, sendo essas avaliação da perda de passa, determinação dos índices de cor, sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza.
Em pimentas dedo-de-moça, foi possível verificar ao longo do tempo uma redução mais significativa da firmeza em frutos sem o revestimento. A perda de massa foi mais expressiva em pimentas sem a cera de carnaúba e sem o pedúnculo e também observou-se um aumento nos valores de acidez titulável e nos teores de sólidos solúveis. As pimentas analisadas apresentaram tendência para a tonalidade avermelhada, de cores vívidas e intensas.
Para as pimentas malaguetas, o revestimento não influenciou significativamente nas análises de perda de massa e firmeza, enquanto que a ausência do pedúnculo resultou em uma perda de massa mais elevada. O índice de acidez titulável reduziu com o tempo, e as pimentas apresentaram tendência para cor avermelhada, vívida e intensa.
Dessa forma, revestimento de cera de carnaúba em pimentas mostrou-se pouco eficiente em pimentas malagueta, apresentando ser mais eficaz em pimentas dedo-de-moça. A vida útil estabelecida para as amostras analisadas foram de 5 dias para pimentas dedo-de-moça e de 7 dias para pimentas malagueta, visto que a partir desse tempo a deteriorização do fruto é intensificada.
Palavras-chave Pimenta, cera de carnaúba, revestimento
Forma de apresentação..... Painel
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