Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10440

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Khaula Hamina de Jesus Yasin
Orientador RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO
Outros membros Maíra Mendes Coelho, Marcela Martins Soares
Título Qualidade da alimentação complementar de crianças atendidas na rede pública de saúde de Viçosa-MG.
Resumo A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança, sendo a alimentação complementar introduzida a partir desse período. As crianças, no primeiro ano de vida, começam a formar suas preferências alimentares, dessa forma a alimentação complementar adequada nesse período é de extrema importância para que as mesmas possam desenvolver futuros hábitos alimentares saudáveis. A introdução alimentar incorreta pode trazer consequências como o desmame precoce, obesidade, alergias, doenças crônicas, diarreia, desnutrição, crescimento e formação de hábitos alimentares inadequados. Além disso, pode provocar carências específicas de micronutrientes, em particular de ferro e vitamina A, tendo como consequência o desenvolvimento inadequado da criança. Este estudo tem como objetivo analisar a qualidade da alimentação de crianças de seis a 23 meses e 29 dias atendidas na rede pública de saúde do município de Viçosa, MG. O estudo foi realizado com 69 crianças e foram levantados dados socioeconômicos e de consumo alimentar. A análise socioeconômica foi baseada na classificação proposta pela ABEP e da alimentação no Manual de Orientação para o Estudo dos Marcadores de Consumo Alimentar na Atenção Básica propostos pelo Ministério da Saúde. A maioria das crianças foi classificada nas classes C2 e D-E. O aleitamento materno continuado diminuiu consideravelmente após os 12 meses de idade. A diversidade alimentar mínima, o consumo de alimentos fonte de ferro e vitamina A apresentaram um percentual elevado de adequação, 85,5%, 92,75% e 89,95%, respectivamente. O consumo de ultraprocessados foi elevado (86,95%). No grupo estudado foi observado uma queda considerável na prática do aleitamento complementar no segundo ano de vida e um elevado consumo de alimentos industrializados, sendo a maioria ultraprocessados. Tais achados sugerem a necessidade de medidas, baseadas em estratégias para promover a formação e a manutenção de hábitos alimentares saudáveis, podendo assim, prevenir a curto, médio e longo prazo o aumento das taxas excesso de peso e as doenças crônicas.
Palavras-chave alimentação complementar, lactente, consumo alimentar
Forma de apresentação..... Painel
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