Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10421

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Valeria da Silva Santos
Orientador EVELINE TORRES PEREIRA
Outros membros Janaina Ferreira da Silva, Joel Alves Rodrigues, Júlia Zanúncio Araujo, Matheus Martins Grossi Costa
Título Efeito do treinamento resistido no ganho de força e agilidade de membros superiores em mulheres com lesão medular
Resumo Introdução: Treinamento resistido é qualquer trabalho realizado contra algum tipo de resistência, ou seja, uma ação na qual se utiliza uma força contrária à carga, com o objetivo de gerar tensão muscular. O treinamento de força para lesados medulares é fundamental para o fortalecimento muscular e a reabilitação dos movimentos. O projeto “Fortalecer”, do Laboratório de Estimulação Psicomotora (LEP), do Departamento de Educação Física/UFV, visa promover a qualidade de vida de pessoas com lesão medular, através de programas que tem ênfase no treinamento de força. Objetivo: O propósito dessa pesquisa foi avaliar o efeito do treinamento resistido, no ganho de força e agilidade dos membros superiores em mulheres com lesão medular, com o intuito de atenuar as perdas que as acometem pós-lesão medular. Metodologia: O estudo contou com três alunas, participantes do Projeto de extensão, com lesão medular há mais de quinze anos, com média de idade de 55 ± 4.5 anos. Para avaliação dos dados, foram feitos três testes: Medicine Ball (força), Dinamômetro (força) e o Ziguezague (agilidade) no início e término do treinamento. A intervenção foi realizada durante doze semanas, com frequência de três vezes por semana e duração de 50 min a sessão. Para o controle de carga foi aplicada a escala de BORG, para classificar subjetivamente a percepção de esforço dos indivíduos. O treinamento foi dividido em quatro momentos: inicialmente um aquecimento na cadeira de rodas, depois foi executada uma média de seis exercícios com carga autorregulada por cada aluno e, por fim, um alongamento passivo e ativo dos grupos musculares trabalhados. Resultados: Nos três testes, foi observada uma melhora de força e agilidade, se compararmos os resultados do pré-teste e do pós-teste. No Medicine Ball a média do pré-teste foi de 3.6±1,3(m) e pós-teste 3,7±1,0(m), já no ziguezague, o nível de agilidade aumentou de 34,2±2,9(s), para 30,6±06(s), no Dinamômetro os resultados também foram positivos, sendo o pré-teste 42,2±13,4(kg) e pós-teste 44,5±16,4(kg). Conclusão: Com base nos resultados, foi possível dizer que, houve um aumento de força e agilidade dos membros superiores das voluntárias. Entretanto, devido à limitação da amostra, não podemos afirmar a obtenção dos ganhos, sendo necessária a realização de mais estudos acerca do tema. Contudo, podemos aferir que a metodologia de intervenção proposta, pode auxiliar no ganho de força e agilidade de pessoas com lesão medular, elevando assim, a qualidade de vida destes.
Palavras-chave Palavras chave: treinamento resistido, lesão medular, qualidade de vida.
Forma de apresentação..... Painel
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