Resumo |
Introdução: Os conflitos são considerados eventos frequentes em qualquer ambiente de trabalho, principalmente na área da saúde, podendo gerar inúmeras repercussões negativas. O mesmo é designado por qualquer cenário de desavença que cause a interrupção do trabalho em equipe e que se não exposto e resolvido, ocasionará em consideráveis problemas no ambiente de trabalho, como deficiência na assistência prestada e adversidades nas relações interpessoais. O enfermeiro como líder da equipe de enfermagem, a fim de exercer a gestão de conflitos, deve utilizar de preceitos éticos e legais, assim como desenvolver saberes, experiências e sensibilidade para tomar medidas eficazes a fim de evitar tais acontecimentos. Objetivo: Conhecer as principais condições que envolvem os conflitos no contexto de trabalho da enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). As buscas foram realizadas no mês de julho de 2018, utilizando os seguintes descritores: “gerência”,” enfermagem”, “nurses” e “conflitos”. Critérios de inclusão: artigos publicados entre 2014 e 2018 com aderência à temática objetivada. Critérios de exclusão: artigos que não corresponderam ao objetivo da pesquisa. Foram encontrados 7 artigos, sendo selecionados 5 por atenderem aos critérios da inclusão. Resultados: Pode-se destacar que parte dos conflitos que acontecem nas instituições são decorrentes da distribuição desigual do poder, das dificuldades do trabalhador em dar continuidade as ações da equipe, da alta rotatividade dos profissionais, do desrespeito ao trabalhador, da desvalorização profissional e do déficit de confiança entre a equipe. Para executar tal gerenciamento, o enfermeiro deve ser capaz de coordenar sua equipe, não somente delegando serviços, mas também, conhecendo cada integrante de forma individual, se atentando constantemente para suas singularidades. Há vários meios que podem ser utilizados para contribuir na reparabilidade de conflitos, sendo a comunicação efetiva a melhor estratégia, além de propiciar a troca de experiências entre a equipe. Outros meios essenciais para contornar tais adversidade são a escuta, o respeito e o diálogo entre os profissionais de saúde. Conclusões: Sendo assim, o enfermeiro como líder da equipe de enfermagem tem ampla relevância na resolução desses problemas, devendo ser capaz de intermediar com as várias categorias profissionais. Nessa perspectiva, vale ressaltar que o processo de trabalho em enfermagem constitui-se em uma complexidade de funções, dado que, para ser visto como um profissional competente, este deve conseguir agregar o saber gerenciar com o saber assistir, adotando uma liderança participativa, fundada no diálogo, assegurando na construção de medidas assertivas. |