Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10369

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nádia Vaz Sampaio
Orientador LUANA VIEIRA TOLEDO
Outros membros CAMILA SANTANA DOMINGOS, CRISTIANE CHAVES DE SOUZA, Lídia Miranda Brinati, PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Título Prevalência do Diagnóstico de Enfermagem de Déficit no autocuidado para banho em pacientes críticos
Resumo Introdução: A elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem está relacionada ao desenvolvimento do pensamento crítico do enfermeiro, construído a partir da interpretação e agrupamento dos dados obtidos durante coleta de dados. A North American Nursing Diagnosis Association International (NANDA-I) apresenta uma linguagem padronizada desses diagnósticos, sendo compostos por um título, associado a fatores relacionados e características definidoras. Os pacientes críticos na Unidade de Terapia Intensiva estão expostos a múltiplos procedimentos que apresentam riscos ao seu estado de saúde. Portanto, a identificação desses diagnósticos permite o direcionamento de uma assistência mais efetiva e de qualidade. Objetivos: descrever a prevalência do Diagnóstico de Enfermagem Déficit no autocuidado para banho nos pacientes críticos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva de Adultos. Metodologia: estudo transversal realizado com 51 pacientes adultos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva da cidade de Viçosa-MG entre os meses de fevereiro à abril de 2018. Os dados foram coletados no momento da admissão e no momento do desfecho clínico utilizando-se um questionário semi-estruturado com questões relacionadas ao diagnóstico de enfermagem e à condição clínica do paciente. Realizou-se a análise descritiva e inferencial. Resultados: Predominou pacientes com idade ≥ 60 anos (33 - 64,7%), sexo masculino (28 - 54,9%), raça branca (26 - 51,0%). O tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva variou de dois a 28 dias, com média de 6,63 dias, sendo a maioria provenientes da emergência (26 - 51,0%) e as doenças do aparelho circulatório (18 - 35,3%), como motivo da internação. A alta foi o desfecho clínico mais prevalente (51 – 100%). O Diagnóstico de Enfermagem “Déficit no autocuidado para banho” obteve uma prevalência de 100,0% tanto no momento da admissão quanto no desfecho clínico. Nos pacientes críticos a presença desse diagnostico esta ligada à condição clínica dos pacientes, uso de dispositivos invasivos e a consequente perda da autonomia para realização do autocuidado de higiene corporal, tornando-se um problema de Enfermagem. Conclusão: O Diagnóstico de Enfermagem “Déficit no autocuidado para banho” foi prevalente em todos os pacientes tanto na admissão, quanto no desfecho clínico, destacando-se que a maioria teve como desfecho a alta da Unidade de Terapia Intensiva. Tal achado reforça a importância do cuidado de enfermagem na satisfação das ações de autocuidado nos pacientes críticos, que devido ao quadro clínico tornam-se dependentes do cuidado de enfermagem para a realização de atividades rotineiras como o banho.
Palavras-chave Enfermagem, Banhos, Unidades de Terapia Intensiva.
Forma de apresentação..... Oral
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