ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Romario Brunes Will Ferreira |
Orientador | RODRIGO SIQUEIRA BATISTA |
Outros membros | ALCIONE DE PAIVA OLIVEIRA, LUIZ ALBERTO SANTANA, Marli do Carmo Cupertino, Willian Cordeiro Farago |
Título | RESPOSTA IMUNE À INFECÇÃO AGUDA POR Trypanosoma cruzi: ESTUDOS IN SILICO UTILIZANDO O AUTOSIMMUNE |
Resumo | INTRODUÇÃO: A moléstia de Chagas (MCh) – ou Tripanosomíase Americana – é uma doença tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida – usualmente – pelas fezes de insetos da subfamília Triatominae. A condição mórbida tem duas fases, aguda e crônica. As manifestações clínicas mais comuns da fase aguda incluem febre prolongada e recorrente, cefaleia, mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash cutâneo, linfadenomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite, chagoma de inoculação, sinal de Romaña (edema bipalpebral, unilateral), além de manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia). O objetivo da presente comunicação é apresentar a adaptação do AutoSimmune – sistema de modelagem computacional do sistema imunológico (SI) – para realizar experimentos in silico relativos à fase aguda da MCh. MÉTODOS: Utilizou-se o AutoSimmune, software – originalmente desenvolvido por POSSI (2012) – capaz de simular o sistema imune (SI) humano. No referido sistema, cada agente que compõe o SI é programado individualmente, respeitando regras pré-determinadas de interação com outros agentes. Para a fixação dos requisitos biológicos para a modelagem da MCh aguda foi utilizado o trabalho desenvolvido por FARAGO (2014). RESULTADOS: Empregou-se a abordagem dos sistemas multiagentes (MAS), baseada em agentes autônomos; o modelo foi implementado utilizando o framework Repast Simphony, assim como na ferramenta original. Para a modelagem da Tripanossomíase Americana foi incluído o agente T. cruzi e incrementado o funcionamento do agente macrófago (já presente no AutoSimmune) para que respondesse ao protozoário artificial, com a finalidade de simular a principal via de reconhecimento do agente etiológico pelo SI. CONCLUSÃO: Apesar das numerosas investuigações empreendidas nos últimos anos, a MCh permanece com vários pontos ainda pouco claros, mormente aqueles relacionados à imunologia. Pesquisas in silico poderão contribuir para o conhecimento da interação entre Homo sapiens sapiens e T. cruzi, possibilitando o desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, terapêuticas e profiláticas para a moléstia de Chagas. AGRADECIMENTOS: Os autores são gratos ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ao PROAPP/FADIP e à UFV pelo suporte financeiro. |
Palavras-chave | AutoSimmune, Moléstia de Chagas, Trypanosoma cruzi. |
Forma de apresentação..... | Oral |