Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10367

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Romario Brunes Will Ferreira
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ALCIONE DE PAIVA OLIVEIRA, LUIZ ALBERTO SANTANA, Marli do Carmo Cupertino, Willian Cordeiro Farago
Título RESPOSTA IMUNE À INFECÇÃO AGUDA POR Trypanosoma cruzi: ESTUDOS IN SILICO UTILIZANDO O AUTOSIMMUNE
Resumo INTRODUÇÃO: A moléstia de Chagas (MCh) – ou Tripanosomíase Americana – é uma doença tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida – usualmente – pelas fezes de insetos da subfamília Triatominae. A condição mórbida tem duas fases, aguda e crônica. As manifestações clínicas mais comuns da fase aguda incluem febre prolongada e recorrente, cefaleia, mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash cutâneo, linfadenomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite, chagoma de inoculação, sinal de Romaña (edema bipalpebral, unilateral), além de manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia). O objetivo da presente comunicação é apresentar a adaptação do AutoSimmune – sistema de modelagem computacional do sistema imunológico (SI) – para realizar experimentos in silico relativos à fase aguda da MCh. MÉTODOS: Utilizou-se o AutoSimmune, software – originalmente desenvolvido por POSSI (2012) – capaz de simular o sistema imune (SI) humano. No referido sistema, cada agente que compõe o SI é programado individualmente, respeitando regras pré-determinadas de interação com outros agentes. Para a fixação dos requisitos biológicos para a modelagem da MCh aguda foi utilizado o trabalho desenvolvido por FARAGO (2014). RESULTADOS: Empregou-se a abordagem dos sistemas multiagentes (MAS), baseada em agentes autônomos; o modelo foi implementado utilizando o framework Repast Simphony, assim como na ferramenta original. Para a modelagem da Tripanossomíase Americana foi incluído o agente T. cruzi e incrementado o funcionamento do agente macrófago (já presente no AutoSimmune) para que respondesse ao protozoário artificial, com a finalidade de simular a principal via de reconhecimento do agente etiológico pelo SI. CONCLUSÃO: Apesar das numerosas investuigações empreendidas nos últimos anos, a MCh permanece com vários pontos ainda pouco claros, mormente aqueles relacionados à imunologia. Pesquisas in silico poderão contribuir para o conhecimento da interação entre Homo sapiens sapiens e T. cruzi, possibilitando o desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, terapêuticas e profiláticas para a moléstia de Chagas.
AGRADECIMENTOS: Os autores são gratos ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ao PROAPP/FADIP e à UFV pelo suporte financeiro.
Palavras-chave AutoSimmune, Moléstia de Chagas, Trypanosoma cruzi.
Forma de apresentação..... Oral
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