Ciência para a Redução das Desigualdades
15 a 20 de outubro de 2018
Trabalho 10329
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Ciências Sociais Aplicadas |
| Setor | Departamento de Ciências Sociais |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Brenda Rodrigues Barreto Silva |
| Orientador | DANIELA LEANDRO REZENDE |
| Título | Gênero e partidos políticos: uma análise exploratória de comissões executivas e suas implicações para a representação política de mulheres. |
| Resumo | Ainda são escassas na Ciência Política brasileira as análises que enfatizam os efeitos da organização dos partidos políticos na eleição de mulheres. Para contribuir para sanar a lacuna dos estudos sobre gênero e politica voltados à composição das comissões executivas, analisamos os sete maiores partidos políticos brasileiros, a saber, PFL/DEM, PDS/PPB/PP, PMDB, PSDB, PT, PSB e PDT e realizamos uma análise exploratória de suas comissões executivas nacionais, com o objetivo de avaliar se mulheres filiadas a partidos que garantem maior representação de mulheres nas Executivas elegeram mais deputadas federais nos pleitos de 2010 e 2014. Constatamos que nas comissões executivas nacionais dos sete maiores partidos brasileiros, as mulheres possuem presença pouco expressiva nos cargos mais altos. A média de idade das mulheres membros das executivas de é 55 anos, em sua maioria possuem experiência prévia eletiva, algum familiar com carreira política e apresentam um nível de escolaridade maior que os homens membros das mesmas comissões. Verificamos que o DEM, partido com menor percentual de mulheres na executiva nacional foi o mesmo que elegeu menos mulheres nas eleições de 2010 e 2014 para o cargo de deputada federal. Além disso, os partidos com maiores percentuais de mulheres na comissão executiva nacional elegeram, em comparação aos demais, maior percentual de mulheres. Assim, concluímos que há correlação positiva, ainda que baixa, entre a presença de mulheres nas comissões executivas nacionais e o número de deputadas eleitas pelos sete maiores partidos brasileiros, ou seja, quando o número de mulheres nas executivas nacionais cresce, o número de mulheres eleitas tende a crescer também. Apesar dos resultados apresentados apontarem para a relevância da presença de mulheres nas comissões executivas para a representação política de mulheres, é preciso "ir além dos números”, em uma tentativa de identificar quando esses números passam importar e através de quais mecanismos a presença de mulheres se traduz em mais chances de eleição para as candidatas, tarefa a ser realizada em investigações futuras. |
| Palavras-chave | representação política, gênero, partidos políticos |
| Forma de apresentação..... | Oral |