Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10318

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Ruan de Siqueira Facco
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Carlos Henrique de Oliveira, Raully Lucas Silva, Renan Hernandes Lino, Tobias Alves e Silva
Título Efeitos de uma Protease na Digestibilidade de Aminoácidos e nos Valores de Energia Metabolizável de Diferentes Farelos de Soja para Frangos de Corte.
Resumo A soja in natura possui uma série de fatores anti-nutricionais, causando impacto negativo na produção de frangos de corte. A utilização de protease na ração melhora a digestibilidade dos aminos ácidos e consequentemente melhora o desempenho das aves. Objetivou-se avaliar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn) de farelo de soja, de diferentes regiões, sem e com a adição de protease em rações para frangos de corte. O experimento foi realizado no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da UFV. Foram utilizados 720 pintos de corte machos, linhagem Cobb com 14 dias de idade. Do nascimento até os 13 dias de idade as aves receberam ração adequada para o período inicial. Aos 14 dias as aves foram transferidas para baterias metálicas, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial com 9 x 2 + uma ração referência, num total de 20 tratamentos. Foram avaliadas a ração referência e 9 amostras de farelo de soja provenientes de diferentes regiões (Uberlândia,Rio Verde, Toledo, Videira Santa Rosa, Marau, Francisco Beltrão, Catanduvas, Chapecó e Videira Olfar) sem e com a adição de protease com 6 repetições de 6 aves por unidade experimental. Foi utilizada uma enzima protease comercial (200g/ton). As dietas experimentais foram constituídas de 70% da dieta basal e 30% do farelo de soja a ser avaliado. As excretas foram coletadas e armazenadas em sacos plásticos e ao final do período experimental foram pesadas, homogeneizadas e secas em estufa ventilada à 55 ºC, por um período de 72 horas. Foram determinados os valores de nitrogênio, de matéria seca e de energia bruta dos farelos de soja, das dietas e das excretas. Estes dados foram utilizados na determinação dos valores de EMA e de EMAn das amostras de farelos de soja. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias avaliadas pelo teste Student Newman Keuls com 5% de probabilidade usando o pacote estatístico do SAS Institute.(2009). Para os valores de EMA e de EMAn houve diferença significativa (P<0,005) entre os farelos de soja testados. Os farelos de soja Videira Olfar, Videira, Santa Rosa, Marau, Uberlândia tiveram os maiores valores de EMA em comparação ao farelo de soja Rio Verde, enquanto que os farelos de Chapecó, de Francisco Beltrão, de Catanduvas e de Toledo foram semelhantes aos demais farelos de soja. O maior valor de EMAn foi do farelo de soja Videira (Santa Rosa) e o farelo de soja Rio Verde foi o que apresentou menor valor de EMAn. Com relação à inclusão da protease,houve diferença significativa (P<0,005) com aumento médio de 97 Kcal/Kg e 85 Kcal/Kg para EMA e EMAn respectivamente nos tratamentos em que essa enzima foi adicionada. Conclui-se que os valores de EMA e EMAn entre os farelos de soja são diferentes entre si e a adição da enzima protease promoveu melhora nos valores de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio.
Palavras-chave Enzimas, farelo de soja, frango de corte
Forma de apresentação..... Painel
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