Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10316

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Joao Vitor Batista de Castro
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Ana Carolina Bernardes Santos, Marcella Siqueira de Souza
Título Análise histórica do diagnóstico e classificação de Hipertensão Arterial segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial (HA), grande problema de saúde pública, é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Nesse sentido, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) tem descrito as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (DBH), instrumento de apoio para profissionais de saúde no diagnóstico, classificação e tratamento da HA. Em 2016, foi publicado a VII versão da DBH. Objetivo: Analisar o histórico de diagnóstico, classificação e metas da HA, descritas nas DBH. Metodologia: Revisão da literatura, tendo como base a IV, V, VI e VII versões das DBH, publicadas pela SBH. Resultados: As principais alterações descritas nesses documentos estão relacionadas à classificação e metas para a HA. Pela DBH, o diagnóstico da HA pode ser realizado no consultório, pela Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA), e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial por 24H (MAPA). Observou-se que, para diagnóstico da HA no consultório, não houve mudanças de valores de referência na IV, V e VI diretriz, as quais considerava Pressão Arterial (PA) normal <130/85mmHg. A VII diretriz considera PA ótima, valores <120/80mmHg. Para diagnóstico por MRPA, a IV e V diretriz, caracterizam HA PA >138/85mmHg, a VI diretriz, PA >130/85mmHg e a VII diretriz >135/85mmHg. Na avaliação pelo MAPA, avaliam-se três momentos: PA de 24 horas, vigília e sono. Nas 24 horas do dia, valores >135/85mmHg definem HA, de acordo com a IV diretriz, a V diretriz define com PA >125/75mmHg. A VI e VII diretriz definem com PA >130/80mmHg. Durante a vigília, a IV e V diretriz caracterizam HA, PA >140/90mmHg e >130/85mmHg, respectivamente. Enquanto que a VI e VII diretriz adota valor >135/85mmHg. No período de sono, a HA é definida na IV diretriz com PA >125/80mmHg, na V PA >110/70mmHg e na VI e VII diretriz é definida com valor >120/70mmHg. Em relação às metas estabelecidas para os portadores de HA a IV diretriz define que hipertensos de alto risco cardiovascular (RCV) e nefropatas devem manter PA <130/85mmHg. Na V diretriz, os hipertensos e limítrofes, com alto RCV, deve manter a PA <130/85mmHg, aqueles com muito alto RCV, PA <130/80 mmHg. Estabelece ainda, valores de PA <125/75 mmHg para hipertensos, com insuficiência renal e com proteinúria >1g/L. A VI diretriz define PA <130/80mmHg tanto para hipertensos e limítrofes com alto ou muito alto RCV, quanto para hipertensos com insuficiência renal e proteinúria >1g/L. A VII diretriz sugere que hipertensos com baixo a moderado RCV atinjam PA <140/90mmHg e que hipertensos com alto RCV apresentem PA <130/80mmHg. Conclusão: As alterações propostas pela SBH vêm ao encontro com as mudanças no perfil da população, assim como nos hábitos de vida. A DBH desperta nos profissionais de saúde uma maior preocupação quanto ao monitoramento e acompanhamento de indivíduos com hipertensão primária, assim como na prevenção e no tratamento de doenças relacionadas à hipertensão arterial.
Palavras-chave Enfermagem, diretrizes de hipertensão arterial, promoção da saúde
Forma de apresentação..... Painel
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