Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10277

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Hiviny Francis de Oliveira Santos
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Ana Luiza Pereira Martins, Elizabeth Lopes de Oliveira, Fernanda Carolina Ribeiro Dias, Viviane Goreth Silveira Mouro
Título Extrato hidroalcoólico do fruto de Renealmia pycnostachys não interfere na organização intertubular em camundongos Swiss
Resumo A utilização de plantas como medicamento sempre foi muito comum para a maioria da população mundial, visando tratamentos de várias doenças. Com a introdução da farmacologia sintética, o uso de fitoterápicos pela sociedade diminuiu bastante. Entretanto, como ainda há um grande número de pessoas que dependem desses tipos de medicamentos, faz-se necessário estudos para que se comprovem a autenticidade, integridade e pureza, através da ação farmacológica das substancias presentes nessas plantas. Orientações regulamentares discorrem sobre a necessidade de avaliações sensíveis e direcionadas ao trato reprodutivo masculino para potenciais efeitos tóxicos dos compostos administrados, mesmo os de origem vegetal, que podem levar à alterações da taxa de fertilidade masculina. Entretanto nem todas as plantas causam danos ao sistema reprodutor, pois algumas são usadas como estimulante sexual o que se tornou uma prática comum, principalmente entre os homens. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do fruto da Renealmia pycnostachys no parênquima testicular (intertúbulo) de camundongos. Assim, amostras do fruto de R. pycnostachys foram coletadas sendo feito um extrato hidroalcoólico que foi liofilizado. Foram utilizados no experimento 21 camundongos divididos em 3 grupos experimentais, sendo um grupo de controle e dois grupos que foram tratados, por gavagem, com o extrato hidroalcoólico (50 e 150mg/kg em 0,5 ml de água). Posteriormente os animais foram pesados, anestesiados e orquiectomizados. O material biológico coletado foi preparado para análises em microscopia de luz, sendo realizadas avaliações morfológicas e morfométricas. O sangue foi coletado por punção cardíaca e o soro foi utilizado para dosagem de testosterona por quimioluminescência. Foram avaliados os componentes intertubulares como macrófagos, vasos sanguíneos, espaço linfático, tecido conjuntivo e células de Leydig. Após morfometria observou-se que apenas o tecido conjuntivo sofreu alteração, havendo uma diminuição na dose de 150 mg/kg (controle: 0,49±0,13; 50mg/kg: 0,27±0.08; 150mg/kg: 0,28±0,12). Não houve alterações entre os grupos experimentais nos percentuais de intertúbulo, vaso sanguíneo, espaço linfático, núcleo e citoplasma de Leydig, macrófago, nos volumes dos mesmos e do tecido conjuntivo. De acordo com os parâmetros morfológicos e estereológicos das células de Leydig, não houve alterações significativas, assim como na estrutura do intertúbulo, que não mostrou alterações estruturais. Os níveis de testosterona sérica nos animais tratados também não foram alterados. Sendo assim, pode-se inferir que o extrato hidroalcoólico do fruto de Renealmia pycnostachys não causa alterações intertubulares ou em células de Leydig, não interferindo também nos níveis de testosterona.
Palavras-chave Fitoterápico, Reprodução, Afrodisíaco
Forma de apresentação..... Painel
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