Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10246

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thaynara Pereira Albuquerque
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Érico Magalhães Durso, Lilian Oliveira Silveira, Lucas Abreu Kerkoff, Tamara Braga dos Santos
Título Análise da Variação do Incremento Médio em Dióxido de Carbono entre Indivíduos de Espécies Florestais Nativas em Plantios de Neutralização, Viçosa – MG.
Resumo Uma das maneiras para a remoção dos Gases de Efeito Estufa (GEE) da atmosfera é a realização de plantios mistos de espécies nativas. Por meio do processo fotossintético, a planta remove CO2 atmosférico, incorporando carbono em sua biomassa vegetal, durante o seu crescimento. Sabe-se da importância desses plantios para a compensação de GEE, mas existem dúvidas sobre o potencial de cada espécie em estocar carbono. Objetiva-se com este trabalho avaliar a variação do Incremento Médio Anual de CO2 (IMACO2) dos indivíduos de 30 espécies. A área do estudo é um plantio misto realizado em 2015 e se localiza no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no município de Viçosa – MG. Possui uma topografia acentuada e o clima é do tipo Cwa, invernos frios e secos e verões quentes e chuvosos. As árvores estão dispostas em um espaçamento 2x2m e foram inventariadas, coletando o diâmetro a altura do solo (DAS) com o paquímetro e a altura (H) com a vara graduada. As estimativas individuais do estoque de carbono foram realizadas para trinta espécies, por meio da equação Cij=[0,000353x(DAS1,202424)x(H0,781883)], (R2 ajustado=82,12%). Assim, determinou-se o IMACO2 em (Kg) pela fórmula (IMACO2=[ECO2i/ni]/Ii), em que ECO2ij:Estoque de dióxido de carbono (Kg) da i-ésima espécie; ni número de indivíduos da i-ésima espécie e Ij: Idade do plantio=31 meses. Determinou-se também o desvio-padrão (σ) das estimativas por espécie. A conversão entre C e CO2 foi realizada utilizando o fator de (44/12). De acordo com a análise feita, o IMACO2 do plantio, considerando todas as espécies, foi de 1,98 kg e a sua variação foi de 4,15 kg. Das trinta espécies avaliadas, Peltophorum dubium (σ=5,88 kg; valor mínimoj=0,86kg e valor máximoj=5,3 kg), Schizolobium parahyba (σ=10,75 kg; valor mínimoj=1,9 kg e valor máximoj=7,7 kg) e Enterolobium contortisiliquum (σ=10,90 kg; valor mínimoj=0,34 kg e valor máximoj=10,7 kg) foram as espécies que apresentaram maiores valores de desvio-padrão. Essa variação pode ser explicada pela diferença genética que cada indivíduo apresenta, considerando que não há um controle das matrizes de onde as sementes foram coletadas para a produção das mudas. Portanto, conclui-se que apesar dos indivíduos de P. dubium, S. parahyba e E. contortisiliquum receberem os mesmos tratos silviculturais, a estocagem de carbono entre eles não é uniforme. Isto se deve a fatores que ainda precisam ser melhorados, como é o caso da expressão gênica, podendo ser necessário a clonagem de indivíduos das espécies com maior potencial de estocagem de carbono para plantios de compensação de GEE.
Palavras-chave Restauração, plantio, silvicultura
Forma de apresentação..... Painel
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