Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10195

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Pires de Oliveira
Orientador MARIA LUCIA CALIJURI
Outros membros Amadeu Magnoni Venturin, Felipe Corrêa Ribeiro, Felipe Lages d'Aragona, Letícia Rodrigues de Assis
Título Definição de critérios para alocação de áreas de proteção ambiental
Resumo A preservação de áreas florestais é historicamente uma das maiores dificuldades para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Essas áreas são demarcadas e protegidas pelo governo federal com o propósito de proteger importantes habitats e ecossistemas e são divididas em dois grupos: de proteção integral e de uso sustentável. A Área de Proteção Ambiental (APA) é uma categoria de unidade de conservação (UC) que pertence ao grupo de uso sustentável, e têm como objetivo disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Os municípios que possuem unidades de conservação em seus territórios recebem uma compensação do governo federal, o ICMS ecológico. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi definir áreas com potencial para criação de UCs de uso sustentável na região da Zona da Mata Mineira. Os critérios definidos buscaram encontrar áreas dotadas de atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais que visam o bem estar e qualidade da vida humana, a preservação da biodiversidade e a conscientização da população sobre o uso sustentável dos recursos naturais. A base de dados de Minas Gerais utilizada para a elaboração do trabalho foi obtida do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todas as informações geográficas foram processadas e analisadas espacialmente no software ArcGIS 10.3®. Para a identificação das áreas de interesse foram definidos alguns critérios de classificação de mapas, sendo eles: áreas que já possuem algum tipo de unidade de conservação; áreas prioritárias para a conservação (alta e muito alta); presença de floresta com um grau de conservação adequado (média, alta e muito alta); áreas vulneráveis de água e grau de prioridade de conservação do solo (média, alta e muito alta); estar localizada prioritariamente em área rural. Para o alcance o máximo das áreas prioritárias e a obtenção de áreas maiores, foram considerados 2000 metros do entorno das mesmas. A definição final dos locais foi realizada pela avaliação do número de áreas que se sobrepuseram após a definição do entorno. Três grupos tiveram maiores números de áreas, sendo 51, 45 e 34 áreas. Isso mostra a necessidade da região de Minas Gerais para a criação de UCs para proteção ambiental. As áreas para a alocação das APA’s possuíram as seguintes características: APA 1, área total 10.840,9 ha, localizada nos municípios de Guaraciaba e Porto Firme; APA 2, área total 6.940,22 ha, localizada nos municípios de Lajinha e Chalé; APA 3, área total 5.835,29 ha, localizada nos municípios de Santa Rita do Ibitipoca, Lima Duarte e Bias Fortes. Essa última área está localizada próxima a uma área protegida (Parque Estadual de Ibitipoca), o que justifica o maior interesse na criação de uma APA nessa região. É interessante observar que as áreas foram localizadas de maneira espaçadas no território mineiro, abrangendo diferentes municípios e demonstrando a diversidade de locais para criação de Unidades de Conservação.
Palavras-chave análise espacial, áreas de proteção ambiental, sistemas de informações geográficas
Forma de apresentação..... Painel
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