Resumo |
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresenta uma alta complexidade em relação ao uso de tecnologias duras, constituídas por recursos materiais como equipamentos, e instrumentais. Devido a isso, torna-se necessário a realização de capacitações e atualizações da equipe multiprofissional sobre temas relevantes para a melhoria da qualidade do cuidado. A educação permanente, nesse cenário assistencial, visa transformar e qualificar a atenção à saúde através da articulação entre ensino e serviço, a fim de proporcionar novos conhecimentos, reflexões e a troca de experiências através de metodologias ativas. Objetivo: Relatar a experiência das oficinas sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais de Viçosa. Descrição das principais ações: Os docentes e estudantes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, inseridos no projeto de extensão “A hora do “POR QUÊ”: o compartilhamento de saberes no contexto da terapia intensiva, na cidade de Viçosa-MG”, desenvolveram oficinas sobre o tema parada cardiorrespiratória. Os encontros aconteceram em outubro de 2017 e maio de 2018 com as equipes de enfermagem das UTIs, dos plantões diurnos e noturnos, nos hospitais da cidade de Viçosa-MG. Buscou-se correlacionar conceitos teóricos com a prática, fortalecendo o conhecimento relacionado a PCR. Para isso, foram utilizados um manequim de reanimação, um ambú e um tubo orotraqueal. Os membros do projeto simularam um atendimento a Parada Cardiorrespiratória para que, dessa maneira, resgatasse a teoria já apresentada anteriormente sobre Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de Vida. Posteriormente a equipe treinou no manequim compressão e ventilação, sendo observado a qualidade, a profundidade e a velocidade da compressão, assim como a qualidade da ventilação. Resultados alcançados até o momento: Diversas questões emergiram com as oficinas, propiciando o esclarecimento de dúvidas e o fortalecimento da prática com o referencial teórico atualizado e baseado em evidências que contempla todas as etapas no atendimento ao paciente em PCR. Identificou-se fragilidades da equipe de enfermagem em relação a algumas atualizações, sendo elaborado pelos membros do projeto um material com as atualizações discutidas com a equipe. Conclusões: A UTI, por se caracterizar como um ambiente de alta complexidade, exige uma assistência rápida e qualificada aos pacientes em situações críticas. A PCR é recorrente nesse setor, por isso requer atualizações e treinamentos com toda a equipe multidisciplinar para que dessa maneira se tenha a qualidade da assistência e uma maior sobrevida desses pacientes. |