Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10130

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alexandre Miguel Silva Araújo
Orientador Márcia Maria Salgado Lopes
Outros membros Aline Moreira Santana Pais, Caio Nascimento Lemos, Daniela Fernanda Silva
Título Distribuição das ações verticais de uma edificação em alvenaria estrutural utilizando os métodos de paredes isoladas e grupos de parede sem interação
Resumo A necessidade de racionalização de insumos e redução de custos tem levado a um crescimento acelerado na demanda de edificações em alvenaria estrutural nas últimas décadas. Dentre as vantagens desse sistema construtivo destacam-se a redução do tempo de construção, a economia no custo da obra e a menor diversidade de materiais e mão de obra se comparado ao concreto armado, por exemplo. O projeto estrutural desse tipo de construção se desenvolve através da seguinte sequência das etapas: modulação, determinação das ações atuantes, análise estrutural e dimensionamento e detalhamento dos elementos. A distribuição das ações verticais sobre as paredes de alvenaria estrutural é feita através de dois métodos mais usuais: o primeiro considera as paredes isoladamente, desprezando sua interação com os demais elementos da estrutura; o segundo considera as interações entre as paredes, limitando os grupos pela presença de aberturas e junta a prumo. Assim, o escopo deste trabalho é a avaliação das principais diferenças verificadas entre o método das paredes isoladas e o dos grupos de paredes sem interação na distribuição das ações verticais na estrutura de uma edificação com três e seis pavimentos. Procedeu-se à modulação, determinaram-se as ações verticais atuantes na estrutura (peso das lajes, das paredes estruturais, dos revestimentos e sobrecarga de utilização), realizou-se a distribuição dessas ações pelos dois métodos e, por último, dimensionou-se as paredes à compressão simples. Observou-se que a máxima tensão solicitante encontrada no pavimento tipo foi reduzida de 237 kN/m² (método de paredes isoladas) para 169 kN/m² (método do grupo de paredes sem interação). No dimensionamento dos elementos de alvenaria quanto à compressão simples, para três pavimentos não foram observadas diferenças significativas na resistência do bloco, adotando-se 4 MPa pelos dois métodos. Para o caso de seis pavimentos, no entanto, a resistência do bloco variou de 8 MPa (método de paredes isoladas) para 6 MPa (método do grupo de paredes sem interação). O trabalho permite inferir que, para edificações de pequeno porte, não há diferenças significativas na utilização de um ou de outro método, caso em que se recomenda o método de paredes isoladas, por ser mais simples e seguro. Contudo, para edificações de grande porte, recomenda-se o método de grupos de paredes sem interação, por proporcionar maior economia e, consequentemente, maior competitividade, já que blocos menos resistentes demandam menor custo. Na utilização desse método, entretanto, deve-se garantir a interação das paredes nos cantos e bordas da edificação, através do intertravamento dos blocos, além da utilização de armadura construtiva e graute nos furos, configurando a amarração direta entre paredes.
Palavras-chave alvenaria estrutural, ações verticais, métodos
Forma de apresentação..... Painel
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