Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10090

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Iara Cristina Lopes Rodrigues
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Helber Moreira dos Reis, Marcos de Castro Paiva, Mateus Cupertino Rodrigues, Sirlene Viana de Faria
Título Desempenho produtivo de híbridos experimentais de milho desenvolvidos pelo Programa Milho®-UFV em estresse de nitrogênio. Safra 2016/17. Coimbra-MG.
Resumo Uma das etapas mais importantes no desenvolvimento de híbridos em um programa de melhoramento é a avaliação de híbridos experimentais de milho. Essa etapa visa identificar genótipos com alto desempenho produtivo e que melhor se adaptam às diferentes condições de cultivo, ou seja, fazer o posicionamento do híbrido antes de seu lançamento. O nitrogênio (N) é o nutriente utilizado em maior quantidade pela cultura do milho. Assim, se faz necessário selecionar genótipos que sejam eficientes e produtivos em baixa disponibilidade de N. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de híbridos experimentais de milho em condições de estresse de nitrogênio. Para isso, cento e um híbridos experimentais de milho desenvolvidos pelo Programa Milho®-UFV e nove híbridos comerciais, usados como testemunhas, foram avaliados, na safra 2016/17, na Estação Experimental de Coimbra, MG, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de quatro metros, espaçadas em 0,80 m. No plantio, foi realizada adubação com 196 kg ha-1 de MAP e em cobertura, foi aplicado 100 kg ha-1 de KCl. Não foi feita adubação de N em cobertura. Os demais tratos culturais foram feitos de acordo com as recomendações para a cultura do milho na região. Os caracteres avaliados foram: florescimento feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm) e espiga (AE, cm) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). Os dados foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, foi realizada a comparação entre as médias dos híbridos por meio do teste da diferença mínima significativa (DMS-t). Houve diferença significativa entre os híbridos (P<0,05) para todos os caracteres avaliados. O coeficiente de variação variou de 3,29% a 17,52%, o que indica que houve boa precisão experimental. A média geral para FF, AP e AE foi de 68 dias, 192,95 cm e 107,26 cm, respectivamente. A média geral de produtividade de grãos foi de 5.745 kg ha-1, com uma variação de 3.209 kg ha-1 a 8.794 kg ha-1. Dois híbridos comerciais e sete experimentais apresentaram médias de produtividade acima de 7.000 kg ha-1. O híbrido comercial 30F53VYH foi o mais produtivo com PG média de 8.794 kg ha-1, seguido dos híbridos experimentais VML051xVML004 (8.371 kg ha-1), VML020xVML016 (7.756 kg ha-1), VML028xVML016 (7.570 kg ha-1), VML017xVML022 (7.340 kg ha-1), VML017xVML016 (7.245 kg ha-1), VML016xVML022 (7.206 kg ha-1) e VML016xVML188 (7.138 kg ha-1). O híbrido comercial DKB390PRO2 foi o quinto mais produtivo com PG igual a 7.435 kg ha-1. Além disso, o híbrido mais precoce (VML009xVML033), com média de 62 dias, apresentou a menor média de PG (3.209 kg ha-1). O híbrido mais tardio foi o VML004xVML020, com média de 75 dias. Conclui-se que há híbridos experimentais promissores e eficientes em condições de baixa disponibilidade de N com desempenho superior a híbridos comerciais amplamente utilizados no Brasil
Palavras-chave Zea mays L, ensaios de competição, estresse de N
Forma de apresentação..... Painel
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