Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10071

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Lucimauro da Fonseca
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Maria Rita Goncalves da Silva, Maurílio de Lucas Xavier Júnior, Raully Lucas Silva, Romário Duarte Bernardes
Título Aminoácidos digestíveis e coeficientes de digestibilidade ileal de farelos de soja , sem e com a adição de protease.
Resumo Na nutrição animal, é fundamental conhecer, além da composição química e energética, a digestibilidade dos aminoácidos presentes nos alimentos para maior precisão na formulação de dietas. Com isso, objetivou-se determinar a digestibilidade ileal estandardizada de aminoácidos em amostras de farelo de soja de diferentes regiões, com e sem a adição de protease. O estudo foi realizado no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizados 720 pintos de corte machos (Cobb,) com 24 dias de vida e peso médio de 880 gramas. De 1 a 23 dias de idade, as aves foram criadas em galpão de alvenaria com piso coberto com maravalha, recebendo ração adequada para o período segundo as recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2017). Aos 23 dias as aves foram transferidas para baterias metálicas, sendo distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 9 x 2 (9 farelos de soja, com e sem adição de protease), totalizando 18 tratamentos com 06 repetições de 06 aves cada. Apos 04 dias de adaptação as aves foram abatidas por eletronarcose para coleta da digesta ileal na porção terminal do íleo. As dietas experimentais foram formuladas a partir de uma dieta isenta de proteína (DIP) com a inclusão de 40% de cada um dos 9 farelos de soja (Uberlândia, Rio Verde, Toledo, Videira-Santa Rosa, Marau, Francisco Beltrão, Catanduvas, Chapecó e Videira-Olfar). A DIP foi usada para determinar as perdas endógenas de aminoácidos. As amostras de digesta foram liofilizadas a vácuo, e em seguida foram realizadas análises de materia seca, nitrogênio e de aminoácidos. Posteriormente foram cálculados os coeficientes de digestibilidade ileal estandardizada dos aminoácidos. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância (ANOVA) ao nível de 5% de probabilidade, e as médias analisadas por teste de Student-Newman-Keulls (SNK) a 5% usando o pacote estatístico do SAS Institute.(2009). Houve variação entre os valores de aminoácidos digestíveis estandardizados dos 09 farelos de soja em estudo. A suplementação de protease na forma on top (200 ppm) proporcionou melhora dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos. Apenas a digestibilidade de metionina + cistina (Met+Cis) e de glicina + serina (Gli+Ser) apresentaram interação entre a origem do farelo de soja e a enzima. Ao analisar especificamente a digestibilidade de Met+Cis o farelo proveniente de Uberlândia foi o que teve maior melhora do coeficiente de digestibilidade com a inclusão da enzima. O farelo de soja oriundo de Toledo apresentou os menores coeficientes de digestibilidade. Em média a inclusão da enzima protease proporcionou incremento de 1,82% na digestibilidade dos aminoácidos.
Palavras-chave RONOZYME PROACT®, aminoácidos estandardizados, digestibilidade
Forma de apresentação..... Painel
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