Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10049

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Fernanda Dias Alves
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Érica Mangaravite, Tomás Gomes Reis Veloso
Título Método de preservação de fungos associados às orquídeas
Resumo As sementes de orquídeas requerem uma fonte de carbono externa para germinação, a qual é suprida pela associação das sementes com fungos micorrízicos. O estudo desta associação fungo-orquídea é de grande importância para a conservação de espécies ameaçadas, uma vez que o fungo é necessário pelo menos na primeira etapa do ciclo de vida destas plantas. Para estudar essa interação, o primeiro passo é o isolamento e a identificação dos fungos micorrízicos, que é realizado a partir de várias espécies de orquídeas, o que possibilita verificar a especificidade da associação em cada espécie. A partir dessa etapa é criada coleção fúngica, a qual deve ser armazenada e mantida durante um longo período, para os mais diversos estudos. Assim, a adoção de uma técnica de preservação de longo prazo é muito importante. Com o intuito de avaliar qual método é mais eficaz na conservação dos fungos, três métodos foram selecionados: (a) Castellani à temperatura ambiente (sem NaCl), (b) Grãos de arroz com casca em sílica-Gel à -80 ºC, e (c) glicerol à -80°C. Foram testados os isolados dos gêneros Tulasnella (3), Sebacina (3), Ceratobasidium (3) Chaetomium (1) Colletotrichum (1). Foram feitas três repetições, totalizando 72 unidades experimentais ao final. Para verificar a eficiência de cada método foram realizadas avaliações qualitativas (aspecto da colônia, coloração, tipo de margem e elevação da colônia) e quantitativas (taxa de crescimento) de cada isolado antes e após os trinta dias de conservação em cada método. Houve 90% de sobrevivência pelos métodos Castelani e arroz, e 100% quando conservado em glicerol. Neste último, 60% dos isolados apresentaram aumento na taxa de crescimento, o que pode ser favorável uma vez que o fungo pode crescer em toda extensão da Placa de Petri mais rapidamente, possibilitando uma colonização mais rápida. Conclui-se que o método de conservação em glicerol é o mais eficiente para preservação de isolados fúngicos de orquídea sendo a alternativa viável para conservação de isolados fúngicos de orquídeas.
Palavras-chave Conservação, Rizoctonióides, Glicerol
Forma de apresentação..... Painel
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