Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10036

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Ferreira Grossi
Orientador JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON
Outros membros Felipe Martins dos Santos, Juliana Rodrigues Gomes, Suêmea Soares Costa, Wanderson Valente dos Santos
Título Níveis de proteína bruta para juvenis de molinésia, Poecilia sphenops, em diferentes salinidades da água
Resumo A intensificação da produção de peixes ornamentais depende do estabelecimento de índices zootécnicos, do conhecimento da biologia reprodutiva e principalmente do conhecimento das exigências nutricionais. Quando se procura determinar as exigências nutricionais de uma espécie animal, o primeiro passo é estimar a exigência de proteína por ser o principal nutriente responsável pelo crescimento e o mais oneroso. A molinésia, Poecilia sphenops, por ser uma espécie eurialina, se adapta bem a águas em altas salinidades. Porém, a salinidade da água influência o gasto energético com a regulação iônica e osmótica e, portanto, pode influenciar a exigência por proteína, uma vez que a energia disponível para os peixes influencia a exigência por proteína. Portanto, com o presente estudo objetivamos avaliar o efeito da salinidade da água sobre as exigências nutricionais por proteína para juvenis de molinésia. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x3 no qual foram avaliadas cinco dietas contendo níveis crescentes de proteína digestível (22, 27, 32, 37, 42% PD) e três salinidades da água (0,0; 6,0; 12,0 g de sal/L), com três repetições. Juvenis de molinésia com peso médio de 0,11 ± 0,01 g foram mantidos em aquários de 7 L, com aeração e filtros mecânico e biológico, em densidade de estocagem de 1,85 peixes/L (13 peixes/aquário). A temperatura da água foi mantida em 27 ± 1°C por meio de aquecedores e termostatos. Os peixes foram alimentados quarto vezes ao dia (8; 11; 14 e 17 h) até a saciedade aparente. Após um período de 36 dias foram avaliados: taxa de sobrevivência, comprimento final, peso final, ganho de peso, consumo de ração aparente, conversão alimentar aparente e taxa de crescimento específico. Em função da alta mortalidade observada nos peixes dos tratamentos com 6 e 12 g/L,(95,38 e 100% respectivamente), não foi avaliado o efeito da salinidade da água sobre a exigência proteica. Dessa forma, a exigência por proteína para juvenis de molinésia foi avaliada apenas na salinidade de 0 g/L. Entretanto, não foi observado efeito significativo do teor de proteína na ração para nenhuma das variáveis analisadas. A ausência de efeito significativo do teor de proteína na dieta sobre as variáveis de desempenho produtivo pode estar relacionada a alta taxa de mortalidade observada para os peixes mantidos na salinidade de 0 g/L, que variou de 35,9 a 51,8%. As diferentes taxas de mortalidade dos peixes resultaram em diferentes densidades de estocagem. Como a densidade de estocagem é um fator determinante do crescimento dos peixes, isso dificultou a observação dos efeitos dos teores de proteína na dieta sobre o crescimento dos juvenis de molinésia. Dessa forma, é necessária a realização de novo experimento para avaliar a influência da salinidade da água sobre a exigência por proteína para juvenis de P. sphenops.
Palavras-chave sal comum, peixe ornamental, nutrição
Forma de apresentação..... Painel
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