Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 9032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Lucas Faria Gomes
Orientador POLYANA PIZZI ROTTA COSTA E SILVA
Título Uso de Iodo e Clorexidina na desinfecção do cordão umbilical de bezerros leiteiros.
Resumo O bovino leiteiro, quando recém-nascido deve receber grande assistência em relação à colostragem e a desinfecção do cordão umbilical. A primeira e mais popularizada técnica, é utilizada para transferência passiva da imunidade do colostro para o bezerro e a segunda para prevenir a entrada de patógenos no mesmo, visto que, o cordão umbilical é uma porta de entrada direta para o sistema circulatório. Sendo assim, o umbigo deve ser desinfetado logo após o nascimento do animal e a cura deve ser repetida sucessivas vezes até a secagem, para que ocorra a prevenção da entrada dos patógenos. No entanto, essa prática não é realizada com frequência pela maioria dos produtores de leite, pesquisas atuais, apontam que somente 47% dos bezerros passam por esse processo, dado preocupante, uma vez que, a mortalidade de bezerros diminui quando o umbigo é imerso em desinfetante logo após o nascimento. Pensando nisso, esse experimento foi desenvolvido na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite - UEPE-GL na Universidade Federal de Viçosa, com intuito de avaliar a espessura e o número de curas necessárias para a secagem, parâmetros esses que podem indicar a eficácia do produto na cura do umbigo. Foi utilizado Iodo 10% e 5% e Clorexidina em alta e baixa concentração. Três animais foram submetidos a cura com Iodo 10%, três foram curados com iodo 5%, dois com Clorexidina em alta concentração e dois com Clorexidina em baixa concentração, estando essa soluções armazenadas num copo de desinfecção. Além disso, logo após o nascimento foi realizada a medição do cordão umbilical com objetivo de verificar a espessura. Para esse fim foi utilizado um paquímetro universal e em seguida foi feito o corte do umbigo utilizando uma tesoura cega que dilacera o tecido conjuntivo mucoso com intuito de vedar o cordão e evitar sangramentos, o corte se localiza a cinco centímetros abaixo da inserção do umbigo no animal. Para efetivar a cura, o umbigo ficou imerso nas soluções durante um minuto garantindo total contato. Cada tratamento foi realizado duas vezes ao dia e a medição da espessura uma vez ao dia, até a secagem. Para cada animal nascido um tipo de tratamento foi utilizado, na seguinte sequência: Iodo 10%, Iodo 5%, Clorexidina em alta concentração e Clorexidina em baixa concentração, completando três ciclos com Iodo e dois ciclos com Clorexidina. Após a análise dos dados foi possível observar que a espessura do umbigo dos animais diminuiu gradativamente nos quatro tratamentos, porém o número de curas necessárias para a secagem foi menor quando utilizou-se Iodo 10% e Clorexidina em alta concentração, demostrando assim uma maior eficácia destes em relação ao Iodo 5% e Clorexidina em baixa concentração. Foi observado também, uma proximidade dos efeitos do Iodo 10% com a Clorexidina em alta concentração, havendo assim possibilidade de substituição do Iodo, que atualmente é o mais utilizado nas propriedades pecuaristas.
Palavras-chave Iodo, Clorexidina, Cordão umbilical
Forma de apresentação..... Painel
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