Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8950

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Larissa Frota Camacho
Orientador EDENIO DETMANN
Outros membros Amanda de Souza Assunção, João Vitor Ribeiro Lovatti, Malber Nathan Nobre Palma, Tadeu Eder da Silva
Título Fermentação in vitro utilizando diferentes soluções tampão com ou sem adição de ureia: pH e concentração de nitrogênio amoniacal
Resumo A técnica de digestibilidade in vitro tem sido utilizada para avaliação de alimentos para ruminantes por apresentar resultados de forma rápida, menos onerosa, menos invasiva e que apresenta forte correlação com os resultados de digestibilidade obtidos in vivo. Para realização de ensaios de digestibilidade in vitro, há a necessidade do uso de soluções tampão, cujo objetivo é manter o pH do meio de fermentação próximo a 6.8. Contudo, diferentes tipos de soluções tampão podem ser utilizadas, podendo estas apresentar capacidade tamponante diferente. Adicionalmente, questiona-se se a utilização de ureia em tais soluções poderia interferir no meio de fermentação, de forma a alterar tanto os valores de pH quanto as concentrações de nitrogênio amoniacal (NH3). Assim, objetivou-se com este trabalho comparar os valores de pH e as concentrações de NH3 em meios de fermentação in vitro utilizando diferentes soluções tampão (Kansas e McDougall) adicionadas ou não de ureia. Foram utilizadas amostras de feno de Tifton 85 e fubá de milho para avaliar o pH e a concentração de NH3 das combinações das soluções tampão adicionadas ou não de ureia. O pH e a concentração de NH3 foram medidos em sete tempos de incubação (0, 3, 6, 12, 18, 24 e 48 horas). O ensaio de digestibilidade in vitro para obtenção das medidas de pH e NH3 foi realizado segundo método proposto por Tilley e Terry (1963), excetuando-se o fato de terem sido utilizados frascos vedados e a retirada de gases ter sido realizada com auxílio de agulhas. Foram avaliados três frascos para cada alimento em cada tempo de incubação. As análises de variância para os valores de pH e concentração de NH3 foram realizadas separadamente para forragem e concentrado por intermédio do procedimento MIXED do SAS 9.4. Para o caso de interações significativas, os desmembramentos foram realizados por intermédio da opção SLICE do procedimento MIXED. Para todos os procedimentos estatísticos utilizou-se α = 0,05. Observou-se interação tripla entre tampão, adição de ureia e tempo de incubação. Em média que foram verificados valores inferiores de pH com uso do tampão de Kansas (P<0,01) para forragem e concentrado, com elevação dos valores ao adicionar ureia (P<0,01); enquanto a concentração de NH3 foi superior com adição de ureia para ambos os tampões (P<0,02) para forragem e concentrado. A solução de Kansas propiciou quedas acentuadas no pH do meio ao longo dos tempos de incubação. Adicionalmente, acúmulo acentuado de NH3 no meio foi verificado com a adição de ureia sobre a solução de Kansas. Conclui-se que o uso da solução tampão de McDougall propicia condições de meio de fermentação mais adequadas ao crescimento microbiano quando comparado ao tampão de Kansas.
Palavras-chave Digestibilidade in vitro, solução de Kansas, solução de McDougall
Forma de apresentação..... Painel
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