Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 8944
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Microbiologia |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Thiago Augusto Teles de Souza |
| Orientador | ABELARDO SILVA JUNIOR |
| Outros membros | Elaine Nery de Araújo, Luiz Fernando Lino de Souza, Natalia Fialho Gonzaga, Thalita Scatamburlo Moreira |
| Título | Avaliação de protocolo de isolamento de Mycoplasma hyopneumoniae a partir de amostras de pulmão provenientes de animais naturalmente infectados |
| Resumo | A Pneumonia Enzoótica (PE) é umas das principais doenças respiratórias dos suínos. É uma doença de caráter crônico e altamente contagiosa, causada pela bactéria Mycoplasma hyopneumoniae (Mhyop). O diagnóstico é realizado por uma combinação de testes, como sorológicos, moleculares e de isolamento em culturas específicas. O meio líquido mais comumente utilizado foi desenvolvido por Niels Friis em 1975 e serve de modelo para adaptações de novos testes para protocolos de isolamento. Muitos desses protocolos se diferem quanto aos antibióticos, sais utilizados e procedimentos de preparação das amostras a serem testadas. Objetivou-se com esse estudo avaliar um novo protocolo de isolamento. Foram coletadas amostras de pulmões suspeitos com lesões macroscópicas sugestivas de Pneumonia Enzoótica em animais de abate industrial, sendo armazenadas em bags estéreis à 4 °C. No laboratório foi realizada a secção e maceração de 0,5 cm3 do tecido pulmonar com 1 mL do meio de isolamento com auxílio de esferas de aço (5mm) (TissueLyser®). Após esse procedimento, as amostras foram filtradas (0,45 µm), e posteriormente inoculadas (500 µL) em tubos estéreis contendo 4,5mL de meio de isolamento, seguindo-se com 2 diluições seriadas e incubação das amostras a 37°C. Ao se observar a mudança de cor do meio de vermelho para o alaranjado/amarelo, suspeitou-se do crescimento da bactéria. Para identificação molecular de Mycoplasma hyopneumoniae e Mycoplasma hyorhinis foi realizada extração por kit comercial e PCR. Foi realizada a semeadura em placas com meio sólido das amostras em que anteriormente observou-se alteração de pH e positividade no PCR. Para confirmação da presença das colônias no ágar foi realizada técnica de PCR através de extração de DNA por choque térmico e usando-se kit comercial. Das 30 amostras coletadas somente seis foram positivas para Mycoplasma hyopneumonie no meio líquido. Não foi possível a observação satisfatória de colônias com morfologia típica da bactéria em questão ao microscópio, e o resultado do PCR de colônia também não indicou presença de material genético de Mycoplasma hyopneumonie ou Mycoplasma hyorhinis. O procedimento de observação diária da cor do meio líquido apesar de muito comum é subjetivo, estando sujeito à variabilidade de percepção e considerou-se a possibilidade de que os isolados possam ter sido plaqueados em momentos sub-ótimos, quando se leva em consideração a cinética de crescimento bacteriano. Demais autores na literatura consultada fazem uma análise da relação entre a viabilidade bacteriana e a coloração do meio através da técnica de colour shift, e concluem que existem outras técnicas de melhor robustez para essa verificação. Amostras foram positivas somente no meio líquido, as amostras extraídas do ágar não foram positivas. Portanto se faz necessário verificar a causa do não crescimento em meio sólido, bem como propor alterações no protocolo para que se consiga obter êxito no isolamento de Mycoplasma hyopneumonie. |
| Palavras-chave | Pneumonia enzoótica, protocolo de isolamento, suíno |
| Forma de apresentação..... | Painel |