ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Arquitetura e Urbanismo |
Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Nadhine Melo Pereira do Nascimento |
Orientador | ITALO ITAMAR CAIXEIRO STEPHAN |
Outros membros | Vanessa Lopes de Miranda |
Título | O patrimônio arquitetônico além do caminho do ouro: as áreas proibidas da zona da mata mineira |
Resumo | Há um farto material publicado sobre as principais "cidades históricas", em especial as seis cidades mineiras, primeiras a ser objeto de cuidado do IPHAN (Ouro Preto, Mariana, São João del Rey, Tiradentes, Serro e Diamantina). Existe, porém, muitas outras cidades mineiras pouco estudadas, cuja povoação remonta final do séc. XVII e início XVIII, como aquelas que tiveram seus primórdios de povoação na região preservada, para evitar o escoamento do ouro produzido e seu controle fiscal. Dado isso, a presença dos índios Botocudos, que eram conhecidos pela agressividade, foi utilizado como justificativa, o que gerou nome de “Área Proibida” para região. Após esgotar-se a exploração do ouro os habitantes partiram para atividades agropecuárias, assim a principal cidade foi Piranga (antiga Guarapiranga) que abarcava a sede e outros municípios. Oposto ao ocorrido com Ouro Preto e Mariana, alvos de proteção do patrimônio arquitetônico desde o início do século XX, outras cidades da região atravessam o tempo sem maiores cuidados, senão da população. O objetivo geral é investigar a prática da preservação do patrimônio arquitetônico em cidades das antigas “Áreas Proibidas”, identificando cidades da antiga região que possuem acervos arquitetônicos do inicio de suas povoações. Também, selecionar um determinado número a partir do critério de pontuação do ICMS Cultural e caracterizá-las; organizar informações, fotografias e documentos apresentados pelas prefeituras. para produzir um panorama sobre a preservação do patrimônio arquitetônico. Os municípios selecionados: Piranga, Presidente Bernardes, Paula Cândido, Pedra do Anta e Guaraciaba. As atividades culturais nos municípios indicados se resumem a eventos esporádicos. Possivelmente, se bem aplicados, os recursos provenientes do ICMS Cultural poderiam reverter em alguma atratividade. As as pontuações são baixas, mas com potencial de cresce. O acompanhamento no programa estadual depende de escritórios terceirizados de centros maiores, gerando uma capacidade técnica inadequada para município gerir o patrimônio cultural. As ações de educação patrimonial, um dos requisitos que da pontuação são esporádicos e improdutivos. Percebeu-se uma baixa existência de material de divulgação sobre o patrimônio culturale de informações turísticas. Os órgãos responsáveis pelo patrimônio e cultura estão juntos a outras áreas, em uma baixa hierarquia na administração e baixo orçamento. A amostra escolhida aponta problemas graves também em outras cidades das “Áreas Proibidas”. Resultados: há um importante acervo arquitetônico com riscos de deterioração e possível desaparecimento. Nos municípios analisados há fazendas nas áreas rurais e edificações urbanas em péssimo estado de conservação, preocupante para a manutenção da memória e identidade coletiva. A capacitação dos conselheiros é frágil, sua participação descontínua. A estrutura ligada a um espaços de guarda e divulgação da memória e cultura é incipiente, inconstante ou nula. |
Palavras-chave | Patrimônio-arquitetônico, preservação, zonas proibidas |
Forma de apresentação..... | Oral |