Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8924

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Paôla Mirian Lima da Silva
Orientador Rogério Faria Vieira
Outros membros Athaise Ferreira de Lima, Deborah Cardoso Gonçalves, Fernanda Abreu Araujo, Tatiane Cravo Ferreira da Silva
Título Resistência ao mofo-branco entre genótipos de feijão-comum do tipo vermelho
Resumo As linhagens de feijão disponibilizadas pelos programas de melhoramento da Embrapa Arroz e Feijão, Universidade Federal de Viçosa e Universidade Federal de Lavras são avaliadas nas principais regiões produtoras de Minas Gerais nos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU). Entre os tipos de feijão mais cultivados no Brasil estão o carioca e o preto. Entretanto, outros tipos de grãos, embora de menor expressão nacional, têm importância regionalizada, como é o caso do feijão vermelho, amplamente cultivado na Zona da Mata de Minas Gerais. Como, em geral, os VCUs não são conduzidos em áreas com histórico de mofo-branco (MB), doença mais destrutiva do feijoeiro na safra de outono-inverno, o objetivo deste estudo foi verificar se há genótipos de feijão vermelho que participam do VCU com resistência parcial ao MB. O ensaio foi conduzido na safra de inverno de 2014, em Oratórios, MG, em área com histórico da doença, com irrigação por aspersão. Foram avaliados 25 genótipos de feijão vermelho. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados acamamento, intensidade do MB, produtividade e massa de escleródios misturados com as sementes. O acamamento foi avaliado com notas de 1 a 9: 1 = planta ereta e 9 = todas as plantas fortemente inclinadas. A intensidade do MB foi avaliada com notas de 1 a 9: 1 = sem sintoma da doença e 9 = 80 a 100% de plantas doentes e/ou 60 a 100% de tecidos infectados. Após a colheita, foram eliminadas as impurezas misturadas com os grãos. Os escleródios foram então separadas dos grãos e pesados. A produtividade de grãos foi determinada com grãos com 13% de água. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. A intensidade média do MB nos genótipos variou de 3,0 a 8,0, o que indica que a pressão do MB foi alta. Não houve efeito significativo dos genótipos sobre a intensidade do MB. A correlação entre produtividade e massa de escleródios misturados com as sementes foi significativa, porém baixa (r = -0,26, p = 0,009). Formaram-se dois grupos de genótipos com base na produtividade, três com base no acamamento e dois grupos com base na massa de escleródios. Os genótipos 71F3Ι6I-223-142, 72F3Ι6-I-6-4, 52F3Ι6I-170-109, 52F36I-184-117 e Vermelhinho ficaram no grupo dos menos produtivos. Dos 20 genótipos que ficaram no grupo dos mais produtivos, 14 também ficaram no grupo que apresentaram menor massa de escleródios. Desses 14, apenas a linhagem AFR140-1070461 ficou no grupo dos que menos acamaram. Genótipos que acamam menos geralmente apresentam menos MB no campo, pois as plantas e o solo recebem maior insolação e circulação de ar. Nenhum genótipo se destacou quanto à resistência parcial ao MB. No entanto 14 genótipos apresentaram maior produtividade e produziram menos escleródios, o que ajuda a reduzir o inóculo na lavoura.
Palavras-chave Mofo-branco, Phaseolus vulgaris, Sclerotinia sclerotiorum
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.