Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8902

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Entomologia Agrícola
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Icaro Alves Ramiro
Orientador OG FRANCISCO FONSECA DE SOUZA
Outros membros Lívia Fonseca Nunes
Título Organização física e digital de dados sobre cupins
Resumo O projeto de pesquisa que deu origem ao presente trabalho de iniciação científica visa estudar o fenômeno de inquilinismo em cupins usando modelos de simulação computacional, buscando decifrar os mecanismos básicos que regulam tal interação interespecífica. Para tanto, é necessário que sejam coletados dados biológicos para parametrizar tais simulações e é este o objetivo do presente trabalho. O inquilinismo em cupins caracteriza-se pela ocupação simultânea do mesmo cupinzeiro por uma ou mais espécies de cupins junto com a espécie construtora do ninho. Além dos inquilinos, outras espécies de Arthropoda podem coabitar o cupinzeiro. Isso faz dos cupinzeiros hotspots de biodiversidade, mas ao mesmo tempo torna complexa a tarefa de coligir dados, pois há que se manter o registro e conservar amostras-testemunha da extensa fauna detectada em cada ninho. Esta realidade ficou evidente assim que começamos a coletar os ninhos de onde extraímos os indivíduos para os bioensaios necessários ao projeto de simulação computacional. Tão logo começamos essa atividade, constatamos que o banco de dados utilizado como base para o Museu encontrava-se desorganizado. Desse modo, optamos por manter nosso foco em sua re-organização completa, de forma que a inclusão das amostras neste banco de dados pudesse garantir que as informações fossem prontamente recuperáveis de forma a produzir tabelas de dados. Os procedimentos de tal organização incluíram: (i) digitalização das fichas de campo, (ii) digitalização das etiquetas das amostras já existentes no museu, (ii) identificação das novas amostras a nível de gênero, (iii) digitalização das suas respectivas fichas de campo, (iv) tombamento e etiquetagem das amostras, (v) inclusão das informações acima no banco de dados, tanto para amostras já existentes como para amostras novas. Para o projeto, foram coletados 15 ninhos, de onde obtivemos 15 amostras de cupins construtores (Constrictotermes cyphergaster) e 15 amostras de seus inquilinos (Inquilinitermes microcerus). Para a re-organização completa do Museu de Termitologia, foram digitalizadas cerca de 4500 fichas de campo e cerca de 4500 etiquetas de tombamento. Foram scanneadas 1322 fichas de campo antigas provenientes de amostras que foram doadas ao Museu. O Museu de Termitologia conta com um banco de dados com 8737 registros de tombo. Desses, 12 referem-se a inquilinos e 23 a construtores capazes de coabitar com inquilinos. As amostras desse par de espécies, contidas no Museu, são provenientes do Cerrado (Diamantino - MT e Sete Lagoas - MG). Além disso, o Museu conta com amostras provenientes de outros locais, como a Austrália e África. Estas informações serão eventualmente disponibilizadas para consulta on-line.
Palavras-chave cupins, Inquilinismo, Museu
Forma de apresentação..... Painel
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