Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8889

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia Vegetal
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor João Carlos da Silva
Orientador HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS
Outros membros ELIZABETH PACHECO BATISTA FONTES, Flaviane Silva Coutinho, Jenny Dimelza Gomez Arrieta, Juliano Mendonça Rodrigues
Título Perfil hormonal de soja (Glycine max L. Merril) transgênica superexpressando BiP em resposta a inoculação de P. s. pv tomato
Resumo A soja atualmente ocupa o topo do agronegócio nacional, apoiada em programas de pesquisa que geraram um conjunto de tecnologias e conhecimentos fundamentais para obtenção de altas produtividades. Diante disto o país assumiu a posição de segundo produtor do grão no mundo e avança para se tornar o maior produtor mundial. Entretanto, para manutenção e aumento da produtividade é necessário minimizar perdas, causadas pelos diversos tipos de estresses bióticos e abióticos sofridos pelas plantas. Estudos com plantas transgênicas de soja superexpressando BiP (Binding protein), chaperona com atividade associada à via UPR (unfolded protein response) e à modulação de PCD (programmed cell death), comprovam que estas são mais tolerantes à seca pela manutenção da homeostase celular e retardo do acionamento da PCD. Em resposta a estas interações as plantas apresentam uma defesa natural baseada em mudanças estruturais e bioquímicas, além de mecanismos de defesa induzida, ativados em condições de estresse. A resistência induzida é baseada na resposta da planta, que ao ser atacada, modifica a atividade de um conjunto de enzimas e o conteúdo de fito-hormônios que irão desencadear cascatas regulatórias de sinalização para ativação dos mecanismos de defesa. O objetivo deste trabalho foi quantificação dos principais hormônios associados ao estresse biótico e abiótico envolvidos na reação de hipersensibilidade no genótipo de soja superexpressando BiP em resposta a inoculação com P. s. pv. tomato . Duas variedades de soja, WT (selvagem) e C9(transgênica tolerante a seca), pós atingirem o estágio V4 foram inoculadas com uma solução contendo bactérias (CI) e as restantes foram inoculadas com solução autoclavada (falso-inoculadas, SI). Os métodos utilizados para quantificação fito-hormonal foram os cromatográficos acoplados à espectrometria de massas do tipo LC-MS QqQ, e posteriormente os dados obtidos foram analisados no software Skyline. Com perfil hormonal gerado comparou-se os tratamentos CI e SI, os tempos zero e 36 h e os genótipos C9 e WT. Em 36 h, apenas auxina (AIA) apresentou resposta significativa, aumentando 3,9 vezes em C9 e 1,9 em WT ao se comparar CI e SI. Em plantas CI, comparando zero e 36 h, AIA aumentou 3,9 vezes em C9 e 3,0 em WT. Foram observados também níveis mais elevados de 40% para o Ácido Jasmônico e Ácido salicílico com aumento para o genótipo transgênico BiP (C9) inoculados com Pseudomonas interação não-compatível, enquanto níveis quase 20% menores para o Ácido Abscísico. Este perfil de resposta hormonal em plantas C9, está de acordo com a observação que a superepressão de BiP atrasa a via de PCD no genótipo transgênico.
Palavras-chave Reação de hipersensibilidade, Fito-hormônios, Espectrometria de massas
Forma de apresentação..... Painel
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