Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 8883
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Recursos Florestais e Engenharia Florestal |
| Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Josué Paoli Reis |
| Orientador | CIBELE HUMMEL DO AMARAL |
| Outros membros | Lênio Soares Galvão |
| Título | Análise fenológica de matas ripárias do bioma Cerrado através de índices hiperespectrais de vegetação |
| Resumo | O Cerrado é considerado um dos hotspots mundiais, sendo o segundo bioma mais rico em termos de biodiversidade do Brasil. Desempenha um papel importante no que diz respeito aos ciclos hidrológico, energético e de carbono, tanto em escala regional quanto global. O sensoriamento remoto pode contribuir para o monitoramento adequado desse Bioma, o que inclui a avaliação dos efeitos climáticos na fenologia dos ecossistemas presentes. O objetivo do seguinte trabalho é caracterizar o comportamento fenológico intra-anual de fragmentos de mata ripária do Cerrado em resposta à variação em precipitação (período chuvoso e seco) para o ano de 2010, através de índices hiperespectrais de vegetação obtidos por imagens do sensor Hyperion/EO-1. Além disso, pretende-se verificar a influência das variações sazonais de iluminação do terreno na resposta espectral dos fragmentos. Após a recuperação dos valores de reflectância dos pixels das duas imagens, foram calculados 5 índices de vegetação (NDVI, EVI, SR, SAVI e ARVI) para cada imagem. Tais índices expressam relações entre a reflectância de bandas do visível e do infravermelho próximo. Os valores dos índices correspondentes aos fragmentos da vegetação em análise foram extraídos e tiveram suas médias calculadas para os dois períodos. Um modelo digital de elevação foi utilizado para gerar duas imagens do cosseno do ângulo de incidência (cos (i)), que representa a intensidade de sombra em cada pixel. O cos (i) também varia de acordo com a posição solar de cada período. As imagens dos índices de vegetação e do cos (i) de cada período foram sobrepostas e tiveram seus valores extraídos nos locais dos fragmentos de vegetação. Tais valores foram então correlacionados por meio de regressão linear. Os resultados obtidos mostraram que os valores de todos os índices de vegetação analisados foram maiores no período chuvoso (imagem obtida em fevereiro) comparado ao período seco (imagem obtida em agosto). Isso indica que a área foliar clorofilada em fevereiro é maior do que em agosto. Para o cos (i), observou-se que houve uma baixa correlação entre essa variável e os valores dos índices em geral (R2 < 0,08), porém, essa correlação manteve-se sempre maior em agosto do que em fevereiro. |
| Palavras-chave | Sensoriamento remoto, Cerrado, índices de vegetação |
| Forma de apresentação..... | Oral, Painel |