Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8877

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Amanda Karine da Silva
Orientador ANDREIA QUEIROZ RIBEIRO
Outros membros Brida Castro Pezzin, LUCIENE FATIMA FERNANDES ALMEIDA
Título Qualidade da alimentação de idosos à luz do novo Guia Alimentar para a População Brasileira: um estudo de base populacional em Viçosa - MG
Resumo O envelhecimento da população brasileira é um fenômeno que delineia vários desafios para a garantia de adequadas condições de vida a esse segmento etário. Nesse sentido, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, tais como o estímulo a adoção de hábitos de vida saudáveis são estratégias valiosas para favorecer o envelhecimento saudável. Dentre esses, o hábito alimentar é de suma importância e está entre os determinantes individuais e comportamentais do envelhecimento ativo, pois quando inadequado, configura-se como um fator de risco para a ocorrência ou agravo das doenças crônicas não transmissíveis. Nesse contexto, foi lançada a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira no ano de 2014, no qual uma nova classificação para os alimentos foi proposta conforme os graus de processamento e estão dispostas recomendações para a escolha saudável dos alimentos. O objetivo do projeto foi avaliar a qualidade da alimentação de idosos em Viçosa (MG), segundo o novo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014). Avaliou-se uma amostra aleatória simples de 621 idosos. Aplicou-se um questionário semiestruturado com variáveis socioeconômicas, de saúde e nutrição. Para avaliar o consumo alimentar, utilizou-se um Questionário de Frequência Alimentar qualitativo. Os alimentos consumidos foram classificados em quatro grupos (grupo 1: alimentos in natura ou minimamente processados; grupo 2: óleos, gorduras, sal e açúcares; grupo 3: alimentos processados; grupo 4: alimentos ultraprocessados) como proposto pelo Guia. Em seguida, determinou-se um escore de frequência de consumo, conforme adaptação da proposta de Fornés et al (2002). As médias de escores de consumo foram obtidas e comparadas entre as variáveis sociodemográficas e de saúde de interesse. O consumo de alimentos do grupo 1 apresentou maior escore médio (6,85) e o consumo de alimentos do grupo 2 foi relativamente baixo (1,27). De maneira geral, as maiores médias de escore de consumo foram observadas para os alimentos do grupo 1 (de 0,38 a 63) e esse consumo não se diferenciou de acordo com as características sociodemográficas. Observou-se menor escore médio de consumo de alimentos do grupo 2 entre as mulheres (p=0,028). Idosos com maior escolaridade apresentaram maior consumo de alimentos do grupo 3. Idosos portadores de diabetes (p=0,008) e/ou dislipidemia (p=0,040) tiveram menor média de escore de consumo de alimentos do grupo 2. Para os alimentos do grupo 4, observou-se maiores escores de consumo dentre os idosos com excesso de peso (p=0,007). A alimentação dos idosos de Viçosa segue a proposta do Guia pois os alimentos in natura ou minimamente processados constituem a base da alimentação e o consumo de óleos, gorduras, sal e açúcar encontrado foi relativamente baixo. Por outro lado, estratégias de educação alimentar e nutricional são necessárias para reduzir o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, em especial entre idosos com excesso de peso.
Palavras-chave Idoso, Consumo de Alimentos, Guias Alimentares
Forma de apresentação..... Oral
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