Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8847

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação Física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Diego Milhomem de Carvalho
Orientador MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JUNIOR
Outros membros ANTONIO JOSE NATALI, Juliano Magalhães Guedes, MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO, Samuel Inácio da Silva Paiva
Título Suplementação com HMB e treinamento resistido: efeitos na massa corporal e na força muscular
Resumo Objetivo. Avaliar os efeitos da suplementação com β-hidroxi β-metilbutirato (HMB) associada ao treinamento resistido (TR) na massa corporal e na força muscular. Metodologia. Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA-UFV): Aprovação número 28/2016. Amostra: Ratos Wistar adultos foram separados em 4 grupos: Sedentário Controle (SC, n= 7); Sedentário Com Suplementação (SCS, n= 5); Exercício Sem Suplementação (ESS, n= 8); Exercício Com Suplementação (ECS, n= 6). Suplementação: os grupos SCS e ECS receberam, por gavagem, 1 mL de HMB (320 mg/kg de massa corporal) diariamente, antes do exercício. Treinamento: os grupos ESS e ECS tiveram um treino/dia (sendo 4 séries/12 repetições com intervalo de 90 seg. entre séries, 80% de 1RM), 5 dias/semana, durante 8 semanas. Todos os animais realizaram, no início, a cada 2 semanas e ao final, o teste de 1 repetição máxima (RM) para avaliação da força e ajuste de cargas de treino dos grupos ESS e ECS. Massa Corporal: Avaliada no início, semanalmente e ao final do experimento. A força relativa dos animais foi determinada pela razão teste de 1RM/massa corporal (g). Resultados. Massa corporal média no início e ao final do experimento: SC (378 g – 432 g), SCS (387 g – 426 g), ESS (402 g – 428 g), ECS (397 g – 444 g). Apesar do maior ganho de massa corporal no grupo ECS, não houve diferença estatística entre os grupos (p>0,05) antes e após o TR. Força muscular absoluta dos animais no início e ao final do experimento (1RM): SC (723 g – 885 g), SCS (720 g – 900 g), ESS (750 g – 1125 g), ECS (733 g – 1166 g). Observa-se maior ganho de força muscular absoluta nos grupos ESS e ECC, comparados aos grupos SC e SCS (p<0,05), respectivamente. Entretanto, não houve diferença entre os grupos ESS e ECS (p>0,05). Força muscular relativa dos animais no início e ao final do experimento: SC (1,89 g – 2,07 g), SCS (1,91 g – 2,14 g), ESS (1,87 g – 2,57 g), ECS (1,83 g – 2,6 g). Após o TR, houve maior ganho de força relativa nos grupos ESS e ECS, comparados aos grupos SC e SCS (p<0,05), respectivamente. Porém, nenhuma diferença foi observada entre os grupos ESS e ECS (p>0,05). Discussão. A suplementação com HMB não adicionou benefícios ao TR quanto ao aumento da massa corporal e das forças musculares absoluta e relativa dos animais. Esses resultados são contrários aos de estudos com humanos que demonstraram efeitos positivos do HMB associado ao TR no ganho de massa magra e aumento da força muscular. É importante destacar que o TR por si só, causa grandes adaptações estruturais no músculo esquelético melhorando sua capacidade funcional. Nesse sentido, quanto maior o desenvolvimento de variáveis como força e hipertrofia muscular, menor será a magnitude dos benefícios alcançados com a suplementação com HMB. Conclusão. A suplementação com HMB por oito semanas, associada ao TR, não foi eficiente para aumentar a massa corporal e a força muscular de ratos Wistar.
Palavras-chave Suplementação, treinamento de força, hipertrofia muscular
Forma de apresentação..... Oral
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