Resumo |
Para avaliar o efeito de uma protease sobre a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) de farelos de soja de diferentes regiões brasileiras, foi realizado um experimento no setor de avicultura do departamento de zootecnia da Universidade Federal de viçosa.Foram utilizados 360 pintos de corte, machos, cobb 500, com 14 dias de idade. Do nascimento até 13 dias de vida, os pintinhos foram mantidos em círculos de proteção, com piso coberto com serragem, recebendo água e alimentação a vontade segundo manual da linhagem. Aos 14 dias de idade as aves foram transferidas para baterias metabólicas e distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial com 5x2 (Farelo de soja(FS)x com e sem inclusão de protease), além de uma dieta basal (DB) com e sem protease. Foi um total de 12 dietas experimentais (tratamentos), com 6 repetições e 5 aves por unidade experimental. As rações experimentais foram fornecidas à vontade por um período de 10 dias, sendo 5 dias de adaptação e 5 de coleta total das excretas de cada unidade experimental, com intervalos de 12 horas entre cada coleta através de bandejas coletoras revestidas com lona plástica sob o piso de cada unidade experimental. As excretas recolhidas em cada bandeja foram colocadas em sacos plásticos devidamente identificados e armazenados em freezer a 18°C até o final do período de coleta, em seguida, foram homogeneizadas, secas em estufa de ventilação forçada à 55°C, moídas e enviadas ao laboratório para análise de matéria seca, proteína bruta e energia bruta. Como resultados, os valores de energia metabolizavel dos 5 farelos soja sem protease em Kcal/Kg foram de 2326,2162,2148,2128 e 2075 respectivamente. Com adição da protease os valores da energia metabolizável foram, 2424,2238,2213,2181 e 2127 respectivamente. Conclui-se que adição da protease aumentou em média, 68 Kcal/Kg, podendo este valor ser usado para reduzir o valor de EMAn das dietas quando a protease é suplementada. |