Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8828

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Lívia Maria dos Reis Barbosa
Orientador ALYSSON SARAIVA
Outros membros Beatriz Ibrahim Miranda Antunes, Felipe Couto Santos, MARIANA MACHADO NEVES, SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES
Título Preservação de placenta de suínos para avaliação em microscopia de luz
Resumo Os procedimentos de fixação e inclusão de tecidos ou células apresentam pontos críticos na preservação da arquitetura histológica. Neste contexto, a placenta é um anexo embrionário delicado que necessita de atenção especial para processamento e avaliação em microscopia de luz. Por isso, o presente estudo teve como objetivo estabelecer o melhor método de fixação e processamento histológico de placenta para inclusão em parafina. Para isso, fragmentos de placenta de suíno foram coletados e fixados nos tempos de 4, 6, 12 e 24 h em dois fixadores, paraformaldeido 4% tamponado e solução fixadora de Carson. Nestes fixadores, foram testados ainda dois métodos de desidratação: a) desidratação em soluções crescentes de etanol a 70, 80, 90 e absoluto por 1 h cada e em apenas uma passagem, e b) desidratação realizada em duas passagens em soluções crescentes de etanol a 25, 50 e 70 % por 15 min cada, seguido de 1 passagem em solução de etanol a 80, 90 % e absoluto por 1 h cada. A partir daí, todos os tratamentos foram submetidos a clarificação em xilol por 1 h, inclusão em parafina por 1 h e blocagem. Cortes histológicos de 3 µm foram cortados e corados com hematoxilina e eosina, sendo analisados em microscópio óptico. Na avaliação microscópica considerou-se a presença ou ausência de retração tecidual, a definição das estruturas acidófilas e basófilas, além da integridade celular com visualização do limite entre as células e integridade das estruturas citológicas preservadas. Os resultados mostraram que fragmentos de placenta foram melhor preservados tanto em paraformaldeido quanto em solução de Carson no tempo de 12 h de fixação, apresentando pequena quantidade de retração tecidual, definição de estruturas acidófilas e basófilas, além de preservação do limite celular. Os tempos de fixação de 4 e 24 h não foram eficientes na preservação da histologia placentária. Considerando o tempo de fixação de 12 h, para os dois fixadores, a desidratação realizada com o uso de soluções mais hidratadas de etanol, como 25 e 50%, mostrou-se adequada na preservação da estrutura placentária, considerando-se a delicada organização do seu tecido conjuntivo e presença de vasos sanguíneos de pequeno calibre. Portanto, pode-se concluir que paraformaldeido 4% tamponado e solução de Carson foram capazes de preservar a arquitetura tecidual de placentas após 12 h fixação, sendo desidratados com uma série etanólica a partir de 25%.
Palavras-chave metodologia, placenta, suínos
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,66 segundos.