Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8825

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Outros
Setor Departamento de Ciências Sociais
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariane de Paula Pires
Orientador MARIA DE FATIMA LOPES
Outros membros Genival Souza Bento Júnior, Soraia Aparecida Monteiro
Título Uma análise feminista das lideranças da Central Estudantil de Empresas Juniores da Universidade Federal de Viçosa no biênio 2016-2017
Resumo As relações de gênero ainda são um tema em construção e que se difere de acordo com o local, tempo/espaço e cultura e que impactam em todos os espaços da vida prática. A busca de igualdade entre homens e mulheres é espaço de constantes disputas, sejam eles na política ou no trabalho. O acesso à educação e a inserção no empreendedorismo, que até pouco tempo eram tipicamente ocupados pelos homens, são parte desses objetos de luta. Nesse sentido, o empreendedorismo universitário é uma área que tem conquistado maiores espaços, e um dos destaques são as Empresas Juniores (EJs). Na UFV existem atualmente 42 EJs, ligadas a um núcleo, a CEEMPRE – Central Estudantil de empresas Juniores, responsável por representar e definir as diretrizes da gestão das empresas da UFV. Este trabalho tem por objetivo perceber as lideranças femininas do maior núcleo de empresas juniores do mundo, a CEEMPRE, à luz da teoria feminista. A metodologia escolhida para este estudo consiste numa análise qualitativa, com a técnica de análise de discurso, a partir de entrevistas realizadas com as representantes legais da CEEMPRE do ano de 2016 e 2017. As atrizes desse cenário são as estudantes do 11º e 5º período, respectivamente, do curso de Ciências Sociais da UFV, Soraia Monteiro e Natália Fernandes. A partir da teoria feminista percebe-se que o local de fala ocupado, tanto numa esfera particular - que inclui a forma como elas são percebidas por si mesmas -, quanto na coletiva - que envolve o gerenciamento da forma como elas são vistas pelos outros - tratam-se de mulheres heteronormativas, não-negras e solteiras. As naturalizações presentes no seu discurso, em que, a imersão das mulheres num sistema opressor, heteronormativo e sexista impede que a tomada de consciência acerca das nuances presentes no cotidiano evidencie a desigualdade de gênero. Portanto, ainda é fundamental que sejam rompidas as barreiras que impedem a ascensão profissional e outros benefícios que muitas vezes acabam impedindo que a mulher alcance cargos de chefia e liderança.
Palavras-chave teoria feminista, MEJ, liderança
Forma de apresentação..... Painel
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